sábado, 21 de setembro de 2002

NOTALATINA - EDIÇÃO EXTRA



Acabo de receber uma informação divulgada no Jornal do Brasil, seção Economia & Negócios, de 17.09.2002 cujo título fala por si só. O Brasil, através do Ministro das Relações Exteriores, Sr. Celso Lafer, vai fornecer milionária ajuda a "los hermanos cubanos". É uma cifra gigantesca que daria para sanar zilhões de problemas internos do nosso país e que, por tudo que sabemos do tirano, que não costuma honrar suas dívidas, podemos considerar essa "ajuda" a "fundos perdidos". O Panamá está recebendo pagamento de cheques sem fundos devolvidos, através de tabaco.



A justificativa é de que esse empéstimo possa servir para incrementar as exportações do Brasil para a ilha caribenha. Pelo tamanho da oferta, presume-se que as finanças brasileiras vão de vento em popa, com um superavit extraordinário.



No ano que vem, haverá muito charuto havana poluindo o ar do nosso céu de anil... Leiam a nota.



Cuba: Brasil oferece ajuda de US$ 25 milhões



Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (Economia & Negócios)



O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Lafer, visitará Cuba neste mês e, durante o encontro, o governo brasileiro vai oferecer um empréstimo de US$ 25 milhões à ilha comunista, segundo fontes.



A visita acontece no momento em que o BNDES anuncia linhas de crédito de milhões de dólares para Cuba. Com isso, o Brasil espera aumentar suas exportações para o país.



O Notalatina de hoje apresenta em três pequenas notas de fatos ocorridos em Cuba, aparentemente isolados e sem conexão entre si, mas que acabam convergindo todos para a mesma raiz, fonte de todo o mal: a intolerâcia da tirania do Poder, com aqueles que ousam dizer não ao regime castro-comunista.



A primeira nota fala de uma criança de 7 anos e com problemas de desnutrição, privada de receber o almoço na escola onde estuda em regime de semi-internato, porque seus pais são opositores ao regime. A segunda, fala de como o povo cubano está chegando ao limite da tolerância e da capacidade de suportar uma escravidão perpetrada há mais de 43 anos. A ilha está se tornando uma imensa panela de pressão que poderá explodir a qualquer momento. A terceira, mais trágica e grave de todas, fala de dois fatos já abordados por mim noutras ocasiões. Um jovem, por não acatar o regime imposto pelo ditador, é levado à força a um hospital psiquiátrico e torturado com eletro-choques durante 2 anos e 8 meses, prática criminosa que tem sido muito comumente utilizada em presos políticos da ilha-cárcere. No meu artigo do Mídia Sem Máscara, nº 2 - "O Paraíso Carcerário", eu falo dessa questão citando o livro "A Política da Psiquiatria na Cuba Revolucionária" , de autoria dos Drs. Charles J. Brown e Armando M. Lago, onde eles denunciam (documentadamente) 31 casos de abusos e torturas praticados em outro hospital psiquiátrico cubano.



Essa tortura a que foi submetido o jovem Yoan, levou-o a outra prática que está se tornando alarmantemente crescente na ilha, que é o suicídio. Nenhuma pessoa mental e espiritualmente sã pode ser complacente ou tolerante com tal ato, mas no caso de Cuba, além de extremamente preocupante, merece nossa piedade e compreensão, por mais que o condenemos. Nem todos têm a têmpera de um Armando Valladares, o preso político que mais tempo permanceu encarcerado e torturado na ilha caribenha.



E ainda há um político, cínico e torpe o suficiente, para afirmar que "Fidel tem a alma 'pura', por não trair os interesses revolucionários do seu povo". Leiam essas notas e tirem suas conclusões acerca da afirmação acima, e que fique bem claro quais são os "interesses" que esse monstro do Caribe defende, na hora de escolher aquele que irá nos governar a partir do ano que vem.



NEGAM ALMOÇO ESCOLAR A FILHO DE ATIVISTA



NUEVA GERONA, 13 de setembro (Carlos Serpa Maceira, UPECI - www.cubanet.org) - Funcionários da escola primária Héctor Pérez Llorca, situada em Nueva Gerona, capital municipal da Isla de La Juventud, negam o almoço escolar ao filho do ativista José Manuel Rivas Medina.



Jossue Rivas Valdéz, de 7 anos, não pode almoçar no refeitório da escola, apesar de ser aluno de semi-internato e de estar sendo tratado de desnutrição por estar abaixo do peso, porque a direção da escola o discrimina pelas idéias políticas de seu pai.



A diretora do estabelecimento manifestou a Rivas Medina que seu filho não tem direito ao almoço escolar, porque ele "é um contra-revolucionário".



Os funcionários cubanos qualificam de contra-revolucionário, qualquer pessoa que não coincida incondicionalmente com todos os aspectos da política do governo de Fidel Castro.



Porém, a discriminação de índole política não se limita apenas ao menino, mas também à sua mãe, Vilma Valdéz González, tendo lhe negado ajuda nos escritórios da Assistência Social de Nueva Gerona, cujos funcionários lhe manifestaram que "se fossem pessoas revolucionárias, se lhes poderia ajudar, porém, esse não é o seu caso".



A família Rivas-Valdés reside na rua 30-A #5714 entre 55 y 57, em Nueva Gerona.



Esta informação foi transmitida por telefone, já que o governo de Cuba não permite ao cidadão cubano acesso privado à Internet.



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CARTAZES ANTI-CASTRISTAS MONOPOLIZARAM A ATENÇÃO DA POLÍCIA



PINAR DEL RÍO, 17 de setembro (Víctor Rolando Arroyo - UPECI - www.cubanet.org)



Durante mais de duas horas, na madrugada do sábado 14, dezenas de pessoas, algumas delas em estado de embriaguês, presenciaram uma tumultuada briga na rua Martí, a mais central da cidade de Pinar del Río.



As forças da polícia não se apresentaram no lugar dos fatos, porque se encontravam ocupadas buscando, há apenas 300 metros da "briga" coletiva, os autores de vários cartazes onde se fazia patente o repúdio ao regime castrista.



A intensa operação policial desenvolvida, abarcava desde o Palácio da Justiça Provincial até um centro comercial próximo. Nestes lugares públicos foram colocados os "temíveis" cartazes, nos quais se podia ler: "Abaixo Fidel Castro" e "Abaixo o comunismo". Os agentes da polícia com brocha ou pincel na mão, se encarregavam de raspar ou repintar os cartazes.



Há anos que não apareciam num local tão central da cidade, cartazes condenatórios do regime, o que dá mostras - segundo os próprios vizinhos do lugar - de que a situação interna está esquentando novamente.



No dia seguinte à briga pública e aos cartazes, agentes policiais com cães treinados percorriam infrutiferamente a área, em busca de suspeitos.



Os cidadãos que têm que suportar quase que diariamente as constantes pelejas de rua, entre os clientes bêbados dos bares e centros noturnos, não encontram explicação para a atitude da polícia: eles nunca aparecem nestes momentos difíceis de agitação pública, porém se mobilizam exageradamente ante a aparição de um cartaz anti-governamental.



Esta informação foi transmitida por telefone, já que o governo de Cuba não permite ao cidadão cubano acesso privado à Internet.





O TERRORISTA SISTEMA DO AUTOCRATA FIDEL CASTRO, CEIFA OUTRA VIDA



Por Ferdinando Castro de Lardiller



(Guantánamo, Cuba) - O jovem Yoan Sánchez Piconto, de 23 anos de idade, morador da rua San Lino, nº 262, com 7 e 8 Norte na cidade de Guantánamo, decidiu pôr fim a sua vida, sob pressão do Departamento da Segurança do Estado (DSE).



Este jovem, por ser nobre e respeitoso, é muito querido por seus amigos e vizinhos, e sem nenhum tipo de antecedentes delituosos, foi repatriado em 8 ocasiões da base naval norte-americana em Guatánamo, onde buscava refúgio político por sua diferença de opinião com o regime.



O Tenente-coronel Aramís Creach, chefe de Operações do DSE, em escancarada violação dos Direitos Humanos, decidiu internar o jovem no hospital psiquiátrico "Luis Ramírez López", no dia 13 de setembro de 1999, quando contava com apenas 20 anos.



Em tal hospital, com o objetivo de mudar seu estado psíquico normal, este jovem recebeu contínuos eletro-choques e torturas psicológicas, por um período de 2 anos e oito meses, até ser liberado no dia 6 de junho do ano em curso.



No dia 29 de julho de 2002, o jovem Sánchez Piconto tentou novamente asilar-se na base militar, de onde foi devolvido no dia 8 de agosto e entregue na fronteira às forças conjuntas do DSE e Tropas da Guarda de Fronteiras.



Desse lugar, tais forças conjuntas o conduziram à sede do DSE, onde permanceu umas 40 horas até ser trasladado, amarrado, novamente ao referido hospital donde o tiveram nesse estado até o dia 15 de agosto, data em que o próprio Tenenete-coronel Aramís Creach, em companhia do Capitão Ricardo Lamorut e um tal de Nápolis, o trasladaram em um camburão do DSE para o hospital psiquiátrico "San Luis de Jagua", centro militar que serve de prisão para assassinos, doentes mentais de alta periculosidade e estupradores.



No dia 16 de agosto, às 3 da tarde, este jovem, cansado de tanta tortura, decidiu pôr fim à vida.



Este corrupto Coronel, que realizou assédios sexuais em detentas, é o culpado de que este jovem, indefeso diante de um terrorista e diabólico aparato repressivo, pusesse fim a tão curta vida. Sobre este Coronel cairá todo o peso da Justiça de Deus e dos homens.



De Guantánamo, Ferdinando Castro de Lardiller, Delegado do PD-30-N

"Frank País". Dado a Martha Tamargo no dia 18 de setembro de 2002.



Fonte: - www.lavozdecubalibre.com"





quinta-feira, 19 de setembro de 2002

FIDEL CASTRO: DECANO DO BIOTERRORISMO - FINAL DA ENTREVISTA



Nessa última parte da entrevista, o Sr. Carlos Wotzkow nos revela com qual facilidade pode um planador, partindo de Cuba, infestar de virulência seu vizinho americano em poucos minutos. Provas documentais ele nunca as obteve, porque todas as coisas escusas e planos sórdidos realizados na ilha, não são acessíveis ao cidadão comum, mesmo àqueles que trabalham para o Governo. Mas não é preciso muito, para se chegar a essa conclusão. Confiram o que ele diz:



E.P. - O sr. tem conhecimento se alguns destes trabalhos foram validados com seres humanos? Comentou-se, ainda que vagamente em algum momento, como se ia comprovar sua efetividade? Além de utilizá-lo com portadores biológicos, se pensou em utilizá-lo dentro de armamentos tais como mísseis, bombas de aviação, minas, etc? Cientistas cubanos estiveram na África buscando vírus no rio Congo?



C.W. - Isso quem tem que dizer não sou eu. O próprio Fidel Castro aceitou e elogiou publicamente a auto-infestação pelo vírus HIV de seus próprios investigadores. Vinte e sete, se bem me lembro, foi o número de seres humanos considerados heróis por ele, ao contaminarem-se dessa forma. Além disso, uma investigadora do CEMPALAB (à qual não vou mencionar o nome por viver ainda em Cuba) me assegurou que o dengue hemorrágico que se detectou em Santiago de las Vegas durante o verão de 1994, deveu-se a um acidente ocorrido em um dos planos temáticos do BIOCEN, ou o que dá no mesmo, durante o processo de experimentação com essa enfermidade no Centro de Biopreparados de Bejucal. Este centro veio a ser, a partir de 1993, um gêmeo da Frente Biológica reiniciado no CEMPALAB.



Com relação à utilização em armamento, me declaro incapaz do mais ingênuo dos comentários. Como o sr. sabe, eu tomei parte durante 5 anos da equipe que se encarregava da segurança aeronáutica, no Instituto de Aviação Civil de Cuba. Em minha tarefa de especialista de aves perigosas à navegação aérea, o principal obstáculo era a redação de informes oficiais e, portanto, não creio que haja nada disso escrito, preto no branco. Se até para dar os resultados de um acidente tinha que mentir, como não terá sido a parte militar relacionada com armamentos proibidos? O Sr. não lembra do acidente de Cubana, no qual um avião IL-18 carregado de explosivos com destino à Nicarágua, declarava em sua carga transportar compotas para crianças? Poderia um avião carregado de guloseimas explodir de tal forma, que seus pedaços maiores mal superavam o metro quadrado? Como então, não encontrar cristais nos dois kilômetros pelos quais se disseminou aquela fuselagem?



E.P. - Com relação à SIDA, o Anthrax, o Clostridium Tetanico Gran positivo, a E. Coli e outras enfermidades epidêmicas que atacam o SNC (Sistema Nervoso Central), como as polineuropatias, a neuritis óptica, enfermidades desmielinizantes e outras, o senhor pode nos fazer algum comentário a respeito?



C.W. - Veja, Sr. Prida, vamos deixar de lado os nomes desses micro-organismos e enfermidades potencialmente perigosas e utilizáveis e vamos aos fatos. Cuba é um país cujos efeitos de dispersão biológica resulta inaperfeiçoável. Cuba conta além disso, com uma entomofauna e um clima ótimo para efetuar a guerra biológica sem gastar muito dinheiro. Em nossa pátria há cientistas dispostos a tudo, para ganhar uma viagem ao exterior e por acréscimo, tem como destinatário dessa guerra um vizinho que lhe facilita tudo com muitíssimo prazer. Que quero dizer com isto? Que Fidel Castro não tem, nem pode receber nenhum obstáculo quando sabe que compra dignidades de forma muito barata e, quando tem consciência de que seu inimigo é quem pagará pela corda com a qual ele o quer enforcar. Agregue o Sr. então, a esse non-sense, o papel que pode representar nisto a Força Aérea. O Sr. voou e compartilhou comigo de uma cabine de pilotagem em Cuba; o Sr. sabe quão fácil pode ser, elevar em um planador a 3.000 metros de altitude, um milhão de guasasas contaminadas, para que os ventos de quaresma as façam chegar a Miami em apenas alguns minutos. O Sr. sabe, inclusive melhor do que eu, como preparar um piloto psicologicamente para que leve a cabo essa missão, transbordando de prazer.



E.P. - O Sr. tem alguma mensagem para seus antigos colegas que ainda continuam nesta diabólica tarefa em Cuba e outros lugares do mundo?



C.W. - Não, porque porque os investigadores que em Cuba pude chamar de colegas nunca se prestariam a trabalhar em algo similar. Como já lhe disse, fomos 25 os que preferimos o desemprego e um expediente da segurança do estado que nos vetava, por não sermos politicamente confiáveis, a ter que participar daquele projeto. Por outro lado, não creio que haja alguma mensagem na qual prestem atenção aqueles que já decidiram trabalhar em temas e investigações que derivem em assassinato massivo. Suas mentes estão tão programadas que, no momento, seria impossível lhes sensibilizar.



E.P. - O Sr. tem alguma idéia se Castro está ou não, disposto a fazer uso destas armas contra a população de qualquer parte do mundo e, especificamente, dos Estados Unidos?



C.W. - Mais do que "alguma idéia", o que tenho é certeza. Desde 1992 venho repetindo isso como um disco rachado. Fidel Castro é um louco que nenhuma religião ou governo pode pôr limite. Além disso, seu armamento não é tão antiquado quanto o de Saddan Hussein e o dia em que lhe dê na telha mandar seus SS 22 para o norte, bem revoltados e brutais os vai deixar. Se nesses mísseis vão ou não agentes biológicos e químicos, isso depende ainda dos próprios norte-americanos e do tempo que eles mesmos lhe dêem para terminar de forma magistral esse ato condenável.



Quem acompanhou a entrevista até agora, pode constatar que esse homem carrega uma bomba nas mãos e ninguém parece crer no que ele fala, de tão humanamente inaceitáveis que são essas revelações. Mas nós não estamos falando de um homem comum: estamos falando de Fidel Castro, o monstro do Caribe, um psicopata em surto permanente, movido pelo ódio e pela inveja, e que descarrega toda a frustração, vergonha e sentimento de inferioridade determinantes de sua biografia, subjugando e escravizando seu povo e lançando suas sementes do mal, sobre todo e qualquer povo que paute a vida da nação através da liberdade e do progresso.



Fonte: - www.lavozdecubalibre.com



quarta-feira, 18 de setembro de 2002

FIDEL CASTRO: DECANO DO BIOTERRORISMO - SEGUNDA PARTE



Na segunda parte da entrevista, o Sr. Carlos Wotzkow fala acerca do "mistério" que envolve a mudança aparente dos centros de Biotecnologia, e de como alguns cientistas tiveram suas funções alteradas dentro dos programas iniciais. Muda-se o cenário e o foco das atenções sobre as pesquisas zoológicas, "fechando" seus institutos, entretanto, nos bastidores, tudo continua igual. Ou pior.



O tirano tem pressa, pois sabe que não é apenas seu regime genocida mas ele também, que está velho e decadente.



E.P. - O sr. leu algum documento oficial com ordens específicas para levar a cabo estes trabalhos científicos?



C.W. - Não, porém interpretei (e creio que corretamente) que o desvio de todos os recursos econômicos de um instituto antes dedicado a estudar a fauna, a temas relacionados com a investigação e transmissão de patógenos, não era uma mudança de política fortuita, nem bem intencionada. Já expliquei em meu livro "Natumaleza Cubana" e em outros textos, como tudo ocorreu naqueles anos nos quais se gestava a Frente Biológica do Instituto. Já expliquei como pus à disposição dos Estados Unidos o que até então sabia e o pouco caso que essa informação recebeu. Outras pessoas têm feito o mesmo, porém essas informações têm sido igualmente consideradas de alarmistas.



E.P. - O Instituto de Zoologia da Academia de Ciências tinha vínculos de trabalho com alguns dos institutos de biotecnologia para esta tarefa? O sr. poderia me explicar que função cumpre em Cuba, o Centro para a Produção de Animais de Laboratório (CEMPALAB) localizado no Cacahual?



C.W. - Como o sr. seguramente saberá, o Dr. Fernando González, diretor do Instituto de Zoologia, em princípios dos anos 80 tentou desenvolver uma Frente Biológica que não prosperou graças à ética e protesto de muitos cientistas. Naqueles anos, os institutos de biotecnologia (propriamente dito) estavam em sua fase embrionária e só o CENIC, o IPK e certas instalações (laboratórios) da escola de medicina poderiam estar vinculadas entre si. "Natumaleza Cubana" fala de alguns destes vínculos, porém eu creio que de forma um tanto ingênua. Como o sr. sabe, se começa a obter informação real quando se sai de Cuba e se fica livre para ler o que existe

publicado. Por isso, tudo o que eu acreditava saber, serviu apenas para atar alguns pontos. Tratam-se de projetos secretos dos quais apenas se obtém um mosaico e nem sempre com a cor e a forma dos que o rodeiam. Não obstante, creio firmemente que o antigo Instituto de Zoologia, tal e qual o CEMPALAB, estiveram vinculados ao bioterrorismo de Fidel Castro, desde que Fernando González os dirigiu. Lembre-se de que a Zoologia já não existe e que depois de sua desintegração o Dr. González levou a Frente Biológica ao Cacahual, para camuflá-lo no CEMPALAB.



E.P. - O senhor tem conhecimento de algum vínculo entre Cuba e os chamados países da frente anti-imperialista, tais como Líbia, Iraque, Síria, Iran, China, Coréa do Norte e Rússia, que guarde relação com a atividade e produção de armas biológicas?



C.W. - Não mais do que o publicado até esta data e creio que são informações muito verdadeiras. As intenções de Castro contra os Estados Unidos sempre estiveram relacionadas com seu extermínio e com alguma via que lhe permita provocar-lhe dano. Por outro lado, o cinismo de Castro é fartamente conhecido e vimos como criticava os pilotos norte-americanos no Vietnã, enquanto tomava nota e aplicava suas mesmas técnicas, porém com produtos de destruição massiva em Angola. Castro é um assassino conhecido e a única coisa que hoje desconhecemos dele é, até quando e até onde levará seus assassinatos em massa. Então, se a ele se alinham os países que o sr. menciona, é obvio que as armas biológicas estejam entre a sua mais desenvolvida prioridade. Não esqueçamos que em Cuba, como trampolim de ataque, chegou agora sua vez. Fidel Castro, com quem eles unicamente poderiam contar para semelhante guerra, já está muito velho e doente e, ao não contar com uma boa substituição, já está na hora - dirá Bagdá - de que cumpra com seu compromisso.



E.P. - O senhor lembra, quando da grande efervescência da nova filosofia militar de Castro, "A guerra de todo o povo", quais trabalhos científicos o Ministro das Forças Armadas solicitou através da Frente Biológica? Poderia nos explicar que objetivos perseguiam? Chegaram a concluir-se alguns desses projetos? Havia tempo para cumprir com os planos de trabalho? O sr. notou que houvesse urgência para obter resultados?



C.W. - Não, nem sequer pude vincular uma coisa com a outra. Em troca, só posso dizer-lhe que depois dos problemas em Zoologia, e depois de verem-se obrigados a transladar a Frente Biológica para fora do alcance e conhecimento dos "investigadores pacifistas" (como nos chegaram a chamar de forma duplamente suspeita), houve cientistas, como Alejandro Silva Rodríguez* que passaram de um simples investigador do CENIC (Centro Nacional de Investigações Científicas) dedicado à herpetologia, a dirigir programas do mais alto nível dentro do programa NACSEX (North American/Cubans Scientific Exchange). Como ele, muitos outros cientistas cubanos formados com o apoio dos Estados Unidos desapareceram do mundo científico da zoologia, para emergirem arrogantes como funcionários acobertados pela biotecnologia e pela engenharia genética.



Este fato, que poderia parecer supérfluo para alguns, situa 1985 como o ano em que Fidel Castro mudou o rumo das ciências em Cuba. A partir de então, e como já disse em várias partes do "Natumaleza Cubana", as "tarefas priorizadas do regime" executadas com pressuposto norte-americano desde 1989, acabaram com todos os projetos temáticos das ciências zoológicas em Cuba. Entre essas prioridades se encontrava no ramo da medicina, a SIDA e na zoologia, o programa das migrações de aves, vinculado a estudos de ácaros como hospedeiros potenciais de duas enfermidades contagiosas: a leptospirose e a riquettsia.



Aguardem até amanhã para conhecer a última parte dessa instigante e preocupante entrevista. Se eu fosse alguma autoridade, prestava mais atenção no que esse homem diz. Ele, como o Dr. Constantine Menges, sabem de coisas graves, tentam alertar aos que têm poder de decisão mas parecem pregar no deserto. Para a maioria das pessoas que acredita que o comunismo acabou com a Perestroika e com a queda do Muro de Berlin, que Castro "tem uma alma pura, porque não traiu seu povo", não passamos de um bando de visionários alucinados e com paranóias escatológicas. Nós não precisamos pagar para ver; estamos vendo de graça mesmo.

terça-feira, 17 de setembro de 2002

Ontem o Notalatina apresentou uma matéria falando a respeito do "Vírus do Nilo Ocidental" que vem assumindo proporções epidêmicas nos Estados Unidos. Nessa nota, o ornitólogo cubano Carlos Wotzkow alertava para a possibilidade da epidemia ser proposital e criminosa, uma vez que tendo trabalhado em laboratórios experimentais de bio-tecnologia, enquanto ainda residia em Cuba, tinha conhecimento do que se passava nos bastidores de tais instituições.



Hoje, apresentamos uma entrevista que Carlos Wotzkow deu a Eduardo Prida, ex-oficial do Birô de Investigações Científicas do DAAFAR, onde ele detalha mais o que apenas foi pincelado na nota de ontem.



Como a entrevista é muito extensa, o Notalatina vai apresentá-la em três partes.



Apesar de velho e decadente, o tirano do Caribe ainda dá as cartas e joga suas útimas fichas. Confiram na entrevista.



FIDEL CASTRO: DECANO DO BIOTERRORISMO



Entrevista (resumida) com o ornitólogo Carlos Wotzkow, a Eduardo Prida, ex-oficial do Birô de Investigações Científicas da DAAFAR.



Eduardo Prida (E.P) - O senhor poderia nos explicar qual é a sua

preparação profissional e científica? Onde estudou?



Carlos Wotzkow (C.W) - Minha preparação, como a de qualquer cubano, é

uma formação em termos. Não se pode ser uma pessoa formada integralmente, em

um país onde a formação de seus cidadãos é realizada em função das necessidades

específicas do Estado, e, ademais, onde se dedica 30% do tempo acadêmico em

estudar marxismo-leninismo. Partindo desse pressuposto, posso então

dizer-lhe que sou um técnico veterinário graduado e um biólogo sem diploma

(deixei a carreira no 4º ano, quando saí de minha pátria para a Alemanha),

porém muitos colegas ajudaram a me formar fora de uma sala de aula em Cuba.

A Universidade de Havana, por exemplo, permitia meu ingresso em cursos de

Pós-graduação (sistemática e ecologia) sem eu ser um biólogo egressado da

universidade. Nesse sentido, creio que influíram meus resultados no campo,

minhas publicações em várias revistas de prestígio e, claro, o aval de

muitos colegas e amigos que desejavam meu desenvolvimento e formação

adequada.



E.P - O sr. teve professores estrangeiros em Cuba, ou recebeu alguma

preparação especial no exterior?



C.W - Não tive professores estrangeiros, porém muitíssimos colegas

cubanos e norte-americanos que me ensinaram ao longo de 12 anos como se

devia investigar. Não menciono nomes, por razões óbvias e dentre elas, o

fato de que muitos pensam igual a mim, e ainda tentam ajudar a natureza de

Cuba. No exterior, só estudei depois que saí de Cuba, porém meu interesse na

Suíça ocorreu em estudos sobre o comportamento humano e com fins nitidamente

vinculados à ajuda social. Entre eles, sobre Álcool e Droga, Comportamento

Disfuncional, Ética e Deodontologia, Ecologia e Agressividade Humana.Todos

afiançados por um programa de formação profissional do Swiss Hospitality

Engineering Consultants S.A.



E.P. - Onde e quando começaram as investigações biológicas com fins

militares?



C.W - Quando um projeto começa em Cuba, é algo verdadeiramente

difícil de saber. Por exemplo, a Central Nuclear de Juraguá já estava

planejada desde 1974 mas os cubanos só tomaram conhecimento dela quando

começaram suas obras, e sem que fizessem nenhum tipo de consulta popular

prévia, antes de informar sobre sua localização. No caso das investigações

biológicas, com fins militares foi igual, embora, claro, com a

particularidade de que estas começaram em datas distintas e em diferentes

frentes. O Instituto de Zoologia não foi o único centro que acolheu este

tipo de projeto, porém, muitos outros mais. Partindo desse esclarecimento, pode-se

dizer que em Zoologia começaram em fins de 1980 e acabaram em princípios de

1985.



E.P - O sr. conhece algum tipo de escapamento ou contaminação

biológica ocorrida em Cuba?



C.W. - Dezenas, porém... Como diferenciar quais foram intencionais e

quais com objetivos puramente militares? Como avaliar, por exemplo, a onda

de Aedes aegypti que escapou do laboratório do Dr. Fresneda da escola de

medicina? Qual seria o projeto do Instituto Pedro Kourí (IPK) que

necessitava de tais quantidades de dípteros transmissores de enfermidades

(hematófagos e não hematófagos)? Como catalogar o escapamento de drosophilas

(as bastante conhecidas guasasas, ou moscas das frutas) desse mesmo centro e

a aparição quase que imediata de um surto de conjuntivite hemorrágica, nos

arredores do Reparto Atabey? Se eu digo ao senhor que nos anos em que essa

pandemia se desenvolveu em Cuba (1980-1987) existia no IPK um grupo

comandado pela Drª Alina Llops que estudava os micro-organismos causadores

dessa enfermidade, e que além disso, alí trabalhava um entomólogo chamado

Carlos Bisset, especializando-se em drosophilas, o senhor chegará à mesma

conclusão que eu cheguei, entretanto, ambos seremos acusados de trabalhar

para a CIA, e não só, desde Cuba, como também por alguns crédulos da atual

administração norte-americana. É sabido de todos que as drosophilas são

insetos que pelo grande tamanho de seus genes, são muito usadas em

investigações genéticas (essa será sem nenhuma dúvida a explicação do

governo castrista), porém também é digno de nota que são os melhores

transmissores mecânicos de qualquer enfermidade virótica em que no ar (e as

correntes térmicas) pudessem pô-las em Washington, em apenas algumas

horas.



E.P - Morreu algum cientista ou técnico pelas deficientes medidas de

segurança e higiene no trabalho?



C.W. - O senhor, tanto quanto eu sabe que essas coisas em Cuba são

secretas. O senhor saberá que na aviação, por exemplo, se dava baixa a um

piloto por descobrir-se que ele tinha pé plano, depois de 10 anos de vôo.

Todavia, a realidade era outra e muitas vezes estava relacionada com a

toxicidade que lhe produziam as substâncias que ele devia transportar e/ou

descarregar em pleno vôo, e das quais ele não tinha nenhum conhecimento. Nos

laboratórios cubanos a coisa é mais ou menos parecida. Muitos cientistas

cubanos estão obrigados a trabalhar com perigosos patógenos "in vivo" (em

outros países estes se manipulam de modo atenuado) com o único objetivo de

obter resultados de uma forma rápida e confiável. Na realidade, não conheço

nenhum cientista que tenha morrido por deficiências técnicas, porém como já

lhe expliquei, se isto ocorre, jamais será publicado, jamais se explicaria

mencionando o diagnóstico correto e jamais se produziria por "acidente",

senão por negligência e pressão institucional. Neste caso estava o Team que

em Cuba se dedicava a investigar a Hepatitis (dentro da Escola de Medicina

Girón) e que eram médicos e biólogos aos quais a proximidade (vá se saber

por que) mantinha em um eterno martírio.



Veja amanhã a segunda parte da entrevista, com mais revelações surpreendentes

Alguém já ouviu falar no "Vírus do Nilo Ocidental"? Pois bem, é um vírus letal que está quase atingindo o nível epidêmico nos Estados Unidos. No estado da Flórida, apenas entre os dias 11 e 13 de setembro, 64 vítimas morreram em decorrência dessa virose. Em todo o país, a cifra de vítimas alcança 1.400 pessoas. As autoridades de saúde americanas ainda não têm uma origem precisa; acredita-se serem provenientes de picadas de mosquito, trazidos por aves migratórias. Essa era a notícia que se tinha até o dia 13. Hoje, novas e surpreendentes informações alteram um pouco esse panorama, pelo menos no que diz respeito à disseminação da doença. Veja o que diz a reportagem do informativo "Insight".



CASTRO CONVERTEU EM ARMA BIOLÓGICA O VÍRUS DO NILO OCIDENTAL



Castro já havia utilizado armas biológicas contra os sul-africanos e Unita em Angola



Um membro da comunidde de Inteligência expressou preocupação, porém afirma que em uma audiência aberta sobre este tema, disporia "indicativos" do "quanto já se conhece acerca dos esforços de Cuba, no desenvolvimento de armas biológicas".



O Sub-Secretário de Estado para Controle de Armamentos e Segurança Internacional, John Bolton, disse a fonte, pensava em dar a conhecer detalhes do Programa Cubano de Armas Biológicas ao Comitê de Relações Exteriores do Senado, em junho passado, porém a testemunha foi suprimida dos serviços de inteligência. Em sua declaração já preparada, uma cópia da qual foi obtida por "Insight", Bolton expressa "frustração" ante a aparente falta de vontade das agências de inteligência dos Estados Unidos, em dar conhecimento da informação sobre as armas biológicas cubanas que poderiam incluir anthrax, varíola e variantes de encefalites tais, como a que provoca o Vírus do Nilo Ocidental. Recentes surtos do Vírus do Nilo Ocidental que levaram à morte mais de 30 estadunidenses e infectou outros 675, foram adquiridos em aves que poderiam ter sido infectadas nos laboratórios cubanos de armas biológicas, de acordo com cientistas desertores que reportam que, nos experimentos de Fidel Castro, se utilizam animais como transportadores de agentes biológicos já "armados". Carlos Wotzkow, um importante ornitólogo cubano, que desertara em 1999, afirma que a "Frente da Biotecnologia" de Castro, que coordena as investigações científicas e militares, se estendeu ao Instituto de Zoologia em 1991, a fim de desenvolver técnicas de distribuir enfermidades contagiosas, inclusive a encefalite e a leptospirose, através da inoculação de vírus em aves migratórias".



Roberto Hernández, outro cientista cubano exilado, disse: "Fomos instruídos a trabalhar com vírus tais, como o da encefalite, que são altamente resistentes aos inseticidas. Oficiais da Inteligência militar à frente dos nossos laboratórios, nos ordenavam apanhar bandos de aves com rotas migratórias para os Estados Unidos, com a idéia de liberá-las contaminadas por mosquitos que, por sua vez, poderiam infectar seres humanos". Um corvo morto, infectado com o Vírus do Nilo Ocidental, foi recentemente descoberto no jardim da Casa Branca, de acordo com o Washington Post. 60 aves similarmente infectadas chegaram à Base Naval dos Estados Unidos, em Boca Chica, Fla., em setembro de 2001, causando um surto de encefalite que matou um empregado civil.



Fonte: Martin Arostegui



Media Credit:UPI



Inssight Magazine - Washington



Colaboração: Nemesio J. Viso



Washington - La Nueva Cuba

domingo, 15 de setembro de 2002

Chávez incita o controle dos trabalhadores, em empresas falidas.



Em evento ocorrido no dia 9 de setembro passado, que reuniu uma massa de mais de 1.500 trabalhadores de todas as categorias do país, o presidente Hugo Chávez conclama-os à revolução, ao confisco da propriedade privada e à utópica ditadura do proletariado.





É um estímulo à desordem e à baderna, uma vez que decreta a ilegalidade de greves promovidas por donos de fábricas e empresários, entretanto, tudo será permitido e garantido por lei, se ocorrer por parte dos operários. Incita-os a irem às ruas, a tomarem as fábricas e delas se apossarem, como se esse gesto, por si só, as tirasse da falência. Fidel experimentou isso em 61, em Cuba, e revelou-se um imenso fracasso. Por onde esse modelo foi adotado, o fracasso foi inevitável.





Falta menos de um mês para as nossas eleições presidenciais. Será que vamos experimentar modelos semelhantes a esse, com o governo que assumirá o comando do país em 2003? Vejam a reportagem completa.





O presidente Chávez, ao assistir o Primeiro Encontro Nacional de Trabalhadores ocorrido no Teatro Municipal, convocou os trabalhadores a criar um movimento operário autônomo, "que não seja manipulado por ninguém, nem pelas cúpulas, nem por setores do governo, nem pelos partidos políticos. Há que, além disso, ressaltar a verdaderia democracia sindical; aqui vocês estão representando milhares e milhares de trabalhadores de forma legal", acrescentou o mandatário nacional. "Um movimento operário que esteja subordinado a um partido ou um governo, seria como uma ave que se lhe cortem as asas. Vocês devem formar um movimento operário revolucionário, popular, autônomo, lutando e coordenando-se com os camponeses, os estudantes, com todos os setores do país", disse Chávez aos mais de 1.500 representantes de trabalhadores de toda a Venezuela, que assistiram ao Encontro, convocado pelo governo.





Em vista do fechamento de empresas e fuga de capitais pela instabilidade econômica e política, o Presidente denunciou "a intenção de setores da oposição, elitistas e com muito poder, de quebrar a economia venezuelana e afogar o Governo".





"Qualquer chamado à greve deve encontrar-se com os trabalhadores protestando na rua", disse dirigindo-se aos grupos bolivarianos.





Em relação a ameaça de greve geral dos Sindicatos, o primeiro mandatário acrescentou que "já mandei o Ministro do Trabalho elaborar um projeto de decreto para que os trabalhadores assumam o controle das empresas que fechem suas portas para entrar em greve, para tirar Chávez do poder. Se algum industrial ou empresário atendendo ao chamado das cúpulas gremiais, fecha as portas de sua fábrica para juntar-se a uma greve, aplicaremos o decreto", advertiu desta maneira que confiscará as indústrias da mesma forma que fez Castro em 1961.





Além disso, o presidente apoiou a proposta feita pelos representantes dos novos grupos sindicais criados pelo governo, quanto a adotar medidas que permitam aos trabalhadores assumir o controle das fábricas e empresas que se declararem falidas, com o fim de resgatá-las e pô-las a produzir de novo. Isto já vem sucedendo de modo legal na Argentina, onde os trabalhadores tomaram o controle completo de empresas que se declararam em bancarrota, e têm continuado provisoriamente a atividade produtiva.





Durante o "Encontro", os presentes aprovaram por unanimidade, uma proposta de criação de uma nova organização nacional de trabalhadores e a nomeação de uma coordenadoria que analise todos os elementos com participação na base dos trabalhadores, com o fim de apresentar uma proposta de organização do movimento de trabalhadores, em um prazo de 60 dias, com a intenção de tomar o controle total dos sindicatos nacionais.





Sobre esta decisão, o presidente Chávez manifestou: "Me parece extraordinário que hajam acordado nesta declaração, constituir uma coordenação, porque ela recolherá todas as expressões, liderando a reunificação; porém, insisto em que não nos sentemos a esperar que se apresente o projeto da coordenação, porque isso tem que ser trabalhado e insisto, que haja tarefas diárias que não devem esperar por essa decisão de refundação".





Posteriormente acrescentou que "é tempo de uma ofensiva revolucionária porque o movimento popular não pode permitir que lhe tomem as ruas, nem uma greve insurrecional como a anunciada por cúpulas sindicais corruptas e fascistas".





Carlos Fernández, substituto de Pedro Carmona como presidente da patronal FEDECAMARAS, em declarações à televisão de oposição Globovision, declarou que "Esse anúncio que fez hoje não é mais que o populismo que o Presidente quis implantar na Venezuela, através desse modelo comunista". Acusou Chávez de querer impôr "um modelo político comunista-cubanista-marxista, que nos levaria ao empobrecimento total de toda a sociedade", tal e qual sucedeu em Cuba.





Informações cedidas por: www.lavozdecubalibre.com