sexta-feira, 21 de maio de 2004

Até o momento não me chegaram notícias novas da Venezuela, além das que já informei em dias anteriores, da arbitrariedade e crime contra a propriedade privada que o ditador Chávez tomou contra a família do jornalista Robert Alonso. Certamente outras pessoas, de bem, diga-se de passagem, porque os delinqüentes estão tendo todas as facilidades e regalias, também verão suas propriedades e pertences covarde e criminosamente saqueados, do mesmo modo que foi feito em Cuba, há amargos 45 anos.



Hoje ficamos mesmo em Cuba. Diariamente, ao iniciar a seleção das matérias que vou editar, entro num conflito enorme porque são tantas desgraças e vilanias que me chegam ao conhecimento que muitas vezes (por limitação de espaço do blog) levo uma tarde inteira tentando selecionar aquelas que, tenho plena convicção, o público brasileiro jamais vai tomar conhecimento através do noticiário da imprensa escrita e televisiva. É triste e doloroso, ter que selecionar e divulgar as desgraças e infâmias que sofrem certos povos, o cubano por excelência; dói, lá no fundo da alma e muitas vezes me pego com uma lágrima indiscreta correndo pelo rosto, tão impensáveis são as denúncias que recebo que fico me perguntando: até quando?.



Hoje, a primeira notícia é sobre mais um espetáculo circense promovido pelo “dono da Ilha”, ao reunir em um congresso cubanos residentes noutros países (apenas os espiões castristas) para “tentar” uma nova estratégia contra as recentes medidas do presidente Bush contra Cuba. É importante salientar que, tanto o embargo quanto essas restrições impostas agora, visam tão somente diminuir o caixa da “famiglia”, pois o cubano comum jamais deixou de passar toda sorte de privações e humilhações com ou sem embargo. Ademais, Cuba mantém acordos comerciais com mais de 150 países, conforme anunciou tempos atrás o próprio chanceler Pérez Roque, inclusive o Brasil. Portanto, isso é conversa mole para enganar os idiotas úteis que acreditam na propaganda enganosa que é feita acerca da excelência da tal “Revolução Permanente”.



Noutro bloco a denúncia da violência e ódio disseminado pelos DCRs, verdadeiras máquinas de odiar e assassinar, bem conforme os ensinamentos do monstro cultuado como “santo e doce”, Guevara.



Finalmente, uma boa notícia: o México ganhou um dos vários processos contra Fidel, de parte da imensa dívida que a Ilha tem com eles; o mundo inteiro sabe que ele tem por hábito contrair dívidas que jamais serão pagas. Há muitos outros países cujo patrimônio vem sendo criminosamente dilapidado, por seus comunistas dirigentes, como é o caso do Brasil, da Venezuela e da Argentina, para manter e financiar o narco-terrorismo e o crime sob a coordenação do abjeto Fidel Castro. Se todos os países fechassem suas portas a este monstro, um dia essa farra acabava. O problema é que todos têm “peninha” do “papa” e continuam entregando de mão beijada um dinheiro que é patrimônio público, mas são eles que possuem a chave dos cofres e abrem escandalosa e irresponsavelmente as torneiras a esse monstro. Bem, há um ditado que diz: “Deus consente, mas não é para sempre”; e eu tenho fé nisso.



O Notalatina fica sem atualização nos fins de semana, podendo dar alguma informação extraordinária, se acontecer algum fato realmente urgente e relevante. Então, até segunda e bom final-de-semana!



O governo cubano reune-se em Havana com emigrados castristas



Havana, 21 de maio – Emigrados castristas e autoridades do governo do Partido Comunista de Cuba iniciaram hoje, nesta capital, um diálogo encaminhado a estabelecer estratégias, no momento em que os Estados Unidos recrudescem suas pressões contra o regime socialista.



Na chamada “III Conferência a Nação e a Emigração”, que conta com a presença do chanceler Felipe Pérez Roque, participam 451 cubanos castristas residentes em 45 países, porém a maioria destes nos Estados Unidos.



Durante os três dias de sessões, a conferência abordará temas como, por exemplo, fazer oposição ou burlar as novas medidas do governo dos Estados Unidos que afetam o envio de dólares à ilha.



Do mesmo modo se discutirá sobre assuntos migratórios, a política de doutrinação, investimentos e negócios em Cuba, além de apresentar-se o web site propagandístico auspiciado pelo Partido Comunista de Cuba. “A Nação e a Emigração”, é uma tentativa de manter a orientação política socialista com a comunidade de 1.5 milhões de cubanos residentes no exterior.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Cederista pede para atentar contra a vida de presos políticos



HAVANA, 20 de maio – (Moisés Leonardo Rodríguez Valdéz, Grupo Decoro) - Um novo vizinho da rua Campanário, entre San Rafael e San Miguel, no município Centro Havana, expressou na reunião do Comitê de Defesa da Revolução (CDR) efetuada no dia 12 de maio à noite: “O que se tem de fazer é acabar com os presos políticos. Deve-se jogar-lhes uma bomba” e, ato contínuo, começou a gritar: ”Abaixo os presos políticos!”, informou Soledad Rivas Verdecia, esposa do prisioneiro político Roberto de Miranda Hernández, condenado a 20 anos de privação da liberdade em abril do ano passado.



Soledad assinalou, além disso, a suspeita que resulta da “coincidência” do dia e hora em que se deu tal reunião, quando se celebrava a “vigília da vela”, que pela liberdade sem desterro dos presos políticos, é realizada a cada quarta-feira à noite em seu domicílio, situado em Campanário 354, entre San Rafael e San Miguel.



Ante o ato verbal agressivo do cidadão, os participantes da atividade da vela saíram até o terraço da casa de Soledad e entoaram o hino nacional, e imediatamente deram vivas aos presos políticos pedindo em alta voz sua liberdade. Minutos mais tarde a reunião cederista terminou.



Duas coisas chamam a atenção da esposa de Roberto Miranda: em primeiro lugar, que a assistência à reunião do CDR não passou de dez pessoas, enquanto que os assistentes da atividade que se realizava em sua casa passaram de 21. Em segundo lugar, nota que enquanto a oficialidade cubana assegura que em Cuba não há presos políticos, os incondicionais do regime, como o novo vizinho, manifestam o contrário em um discurso agressivo que rememora os tempos em que se gritava em coro, aos gritos: Paredón!, por parte de muitos cidadãos, hoje em dia mortos, exilados ou arrependidos.



Conclui Soledad Rivas, explicando que muitos vizinhos da quadra, assomados às janelas e varandas, manifestaram sua desaprovação aos manifestado pelos cederistas, e aprovaram a resposta não violenta, própria dos opositores pacíficos cubanos.



Fonte: http://www.payolibre.com/presos.htm



México toma posse de $ 40 milhões de Castro



Castro tem uma dívida de mais de 700 milhões com o México e paga em espécie aos Estados Unidos



Um tribunal da Itália expropriou contas no valor de $ 40 milhões de dólares da estatal Espresa de Telecomunicações de Cuba S. A. (ETECSA) nesse país, como parte de um processo judicial iniciado pelo México, para recuperar uma dívida de 400 milhões de dólares que a ditadura de Fidel Castro tem com o país, informaram autoridades mexicanas.

“O montante embargado equivale a aproximadamente 10% da dívida total”, disse o diretor do Banco Nacional de Comércio Exterior (Bancomext) em declarações publicadas sexta-feira, no diário Reforma.



Um funcionário do Bancomext, que pediu para não ser citado, confirmou a expropriação e referiu que é parte de um dos processos que o México iniciou há dois anos em nível internacional, para recuperar a dívida.



O primeiro julgamento foi iniciado ante a Câmara Internacional de Comércio de Paris e o segundo em um Tribunal da Itália.



O regime comunista de Cuba tem uma dívida de 400 milhões de dólares com o banco do Mexico e o castrismo havia posto como garantia as empresas governamentais ETECSA e Telefónica Antillana. O Bancomext atua como o agente financeiro do México.



Castro decidiu, sem consultar o México em abril de 2002, retirar as duas empresas como garantia e pôr o governo de Cuba como garante, o que implicou em deixar de pagar sua dívida com o México. Semanas depois, o governo mexicano decidiu iniciar os processos.



A ETECSA é de capital cubano e italiano e por isso o México decidiu também iniciar um julgamento na Itália. “Esse dinheiro já é nosso, porém ficará embargado (na Itália) até enquanto não se dê uma sentença final”, disse a fonte da imprensa.



Em novembro de 1994, subscreveu-se um programa de reestruturação da dívida que então ascendia a 350 milhões de dólares. Em 2001, o Bancomext recebeu 36 milhões de dólares de pagamento em capital e 27 milhões em juros.



“Tudo isso era derivado do fluxo que estávamos recebendo das telefônicas, que eram a garantia”, explicou a fonte, que acrescentou que foi a última vez que receberam algum pagamento.



A dívida de Cuba representa algo em torno da metade da carteira vencida do Bancomext, que no total ascende a pouco mais de 700 milhões de dólares.



Com informação de agências internacionais de imprensa, sob a cortesia de Paul Echaniz.



Fonte:http://www.netforcuba.org





quinta-feira, 20 de maio de 2004

O Notalatina de hoje está, ao mesmo tempo, comovente e revoltante. Em duas notas distintas, uma de Cuba e outra da Venezuela, as histórias de homens perseguidos pela sanha criminosa e patológica de dois ditadores que se admiram, se apoiam e se completam mutuamente: Fidel Castro e Hugo Chávez.



No primeiro caso, condenações injustas e inumanas em alguém cujo “delito” foi ter a ousadia de acreditar que é um ser livre e não escravo de um tirano que se julga dono de toda uma ilha, com tudo o que nela há. Não há, em Cuba, uma só família onde não haja algum membro que não tenha historia de detenção em um dos 200 cárceres da Ilha. Será que isto não é, por si só, um fato alarmante e completamente anormal?



O segundo caso é uma dolorosa resenha feita pelo corajoso jornalista cubano-venezuelano Robert Alonso que deveria servir de alerta para todos nós brasileiros (embora haja muita gente imbecil que ache minha preocupação com esses países despropositada e ridícula – para dizer o mínimo do que me rotulam), considerando o posicionamento francamente comunista de ambos os governos – do Brasil e da Venezuela.



O que este delinqüente abjeto do Chávez fez com a família Alonso, e fará ainda com muitas outras, é uma cópia fiel do que ocorreu em Cuba há 45 anos. A cubanização castro-comunista da Venezuela já é fato consumado; resta saber quanto tempo falta ao Brasil para implantar, de direito (porque de fato muita coisa já vem ocorrendo) um regime similar.



As mensagens de hoje servem como um alerta e uma profunda reflexão sobre o que poderá nos advir num futuro próximo. Que Deus tenha piedade de nós!



A ira contra preso político não cessa



Por Pablo Rodríguez Carvajal



20 de maio de 2004 – É um grande prazer telefonar a algum familiar de um reso político, ou a algum dos tantos opositores que vivem sob a constante perseguição e na conversação amena, fazer-lhe rir com qualquer disparate que te venha à mente. Porém, este não é sempre o caso. Há vezes em que é tanta a dor, tanta a amargura, que ao encerrar a comunicação ficas como quem concluiu uma longa jornada de trabalho forçado.



E quando se trata da família de um amigo, alguém com quem tiveste relações de trabalho, com quem chegaste a sentir irmandade, torna-se muito mais difícil ainda. Este é o caso de Miguel Sigler Amaya, prisioneiro político e de consciência que encontra-se na prisão de Agüica, província de Matanzas, cumprindo duas condenações que somam 26 meses.



Miguelito, como tantos outros, foi detido em 18 de março de 2003, no que chegou a chamar-se a primavera negra de Cuba. Dias depois da detenção, recebe do tribunal de Jovellanos uma condenação de 6 meses, seguida por outra do Tribunal Popular Municipal de Pedro Betancourt, ambos na província de Matanzas, de 20 meses de privação da liberdade. Porém, a fúria não pára aí. Fica pendendo sobre ele, como a espada de Dâmocles, uma petição fiscal de 15 a 25 anos mais de prisão, o que seria um terceiro julgamento.



Tal terceira sanção é o que seus carcereiros têm tratado de utilizar para dobrar seus joelhos e fazer com se submeta ao jogo que eles pretendem. Há que perdoá-los: eles não conhecem Miguel Sigler Amaya!



A frustração de não poder dobrar seu espírito, levou o “reeducador” a recorrer aos golpes. Tampouco sabe o pobre senhor, representante da força, que golpes Miguel já recebeu muitos, sem que tenham conseguido amedrontá-lo nem por um instante sequer.



Refere Josefa López Peña, esposa do opositor, que na visita do dia 4 de maio, ainda se notava o golpe que Miguel levara na cabeça, produto de uma porretada que recebera em 22 de março, a menos de 72 horas da infame declaração que fizera o chanceler do Regime, Felipe Pérez Roque, onde assegurou que “nenhum preso era maltratado nos cárceres cubanos”. Miguel está padecendo de fortes dores de cabeça, segundo Josefa.



A pena dos Sigler Amaya não vem em doses pequenas. Também no mesmo dia 18 de março, são detidos Ariel e Guido, seus irmãos, e condenados em abril, em julgamentos sumaríssimos, a 25 e 20 anos de prisão respectivamente.



Hoje Gloria Amaya, uma anciã que já passa das 70 primaveras, sofre ao ter três filhos na prisão, em três províncias distintas: Guido encontra-se recluso no Combinado del Este, em Havana; Ariel, na prisão de Canaleta, em Ciego de Ávila e Miguel, enquanto espera pelo terceiro julgamento, cumpre suas duas injustas

condenações na prisão de Agüica, em Matanzas.



A todas estas condenações não dão a Josefa López Peña uma data para o julgamento, mas a instruem que telefone semanalmente para que possam avisá-la. Uma forma a mais de castigo aos familiares.



Fonte: http://www.payolibre.com/presos.htm



FAZENDA DAKTARI



Robert Alonso autoriza a publicação deste artigo em qualquer meio de comunicação social que queira fazer eco com ele.



Ontem à noite, do meu refúgio na clandestinidade e através da telinha da GLOBOVISIÓN, vi como saqueavam nossa fazenda, DAKTARI. A primeira coisa que me perguntei foi porque demoraram tanto a fazê-lo. Devo confessar que às vezes me equivoco, pois pensei que o fariam muito, muitíssimo antes.



Verão vocês que as revoluções, por mais “bonitas” que sejam, trazem à luz o mais perverso que se encontra dentro de cada um de nós... embora haja quem seja mais perverso que outros, claro. Não é a primeira vez que vejo como saqueiam uma propriedade de minha família e espero - com a ajuda do bravo povo venezuelano - que seja a última; nem tanto por mim, senão pelo que significam estes atos impunes de vandalismo coletivo, amparados pela vista gorda e, inclusive, apoiado pelas autoridades (“revolucionárias”) da “lei e da ordem”.



Na Cuba de Fidel, que deixamos atrás há mais de quatro décadas, nossa casa –“Korea” - foi saqueada por nosso jardineiro, um pobre homem a quem meus pais haviam ajudado a curar-se de tuberculose, custeando a hospitalização no prestigioso hospital (capitalista-imperialista) de Tope de Collantes. Estando nós ainda em Havana, esperando o turno para subirmos no navio espanhol “Marqués de Comillas” que nos traria às terras da liberdade na Venezuela, nos chegou a notícia de que Mateo, o jardineiro, havia entrado em “Korea” por um dos buracos onde fazia tempo havia um aparelho de ar condicionado e se deu à mui revolucionária tarefa de saquear nosso lar, como costumavam fazer aqueles “soberanos” (a plebe) de Cuba em cada casa do vizinho que se ia para o exílio em total derrota espiritual.



Com profundo mal-estar, já recebi demasiadas cartas solidárias, carregadas de lamento e tristeza, quando o que deveriam refletir estas notas de condolências é uma tremenda raiva ante o evidente desmoronamento final de nossa sociedade, provocada pelo ódio e rancor que este desajustado social tem provocado no coração mesmo de nosso povo.



DAKTARI, no plano material, era tudo o que minha família tinha. Quero compartilhar com vocês do portal privado do que um dia foi nosso lar, cujo endereço é o seguinte: http://www.geocities.com/daktari_alonso/. Aí verão seu começo e crescimento. Grande parte das estruturas foram construídas por nossas próprias mãos e muitos dos vizinhos que ontem a saquearam, foram contratados na ainda inconclusa obra que durou vários anos. Se passearem pelas fotos verão como foi crescendo, mudando de cor e enchendo-se de jardins e flores. Aí nasceram dois de nossos filhos e cresceram outros dois. Houve uma época na qual cada noite se abria um lírio de água, ou nascia um potro. Jamais vi um amanhecer ou um pôr de sol mais espetacular que os que se viam desde suas varandas.



Tudo o que conseguimos reunir o investimos em DAKTARI. Essa fazenda foi testemunha de muita alegria e tristeza. Aí morreu nosso bebê, Verónica... e está plantada uma chiflera gigante que trouxe de Cuba – acomodada em uma bolsa com terra cubana – minha já falecida avó; em

sua honra lhe chamávamos “Carmelina”.



O jovem que a GLOBOVISÓN entrevistou enquanto saqueava nossa propriedade e alegava estar muito aborrecido comigo por haver perdido – por causa do “parashow” – duas semanas de aulas, é irmão de “Panchito”, um menino a quem sua família me levou à DAKTARI uma madrugada, “picado” por uma mapanare (cobra venenosa de listas amarela e preta), em quem injetei soro polivalente e levei ao hospital de carro, para evitar que morresse sangrando, em meio a horripilantes dores. Me perguntou se José Urdaneta e Miguelito (meus vizinhos ex-capitalistas – ex-adeco, o primeiro – convertidos em “soberanos” dirigentes do “Círculo Bolivariano” que funciona a escassos metros da entrada da fazenda) levaram algo de minhas lembranças para suas casas... e se Milagros Nieto participou do festim.

Porém, as coisas materiais não contam. Me dói muitíssimo mais haver perdido as velhas e malogradas fotos e películas em branco e preto que com tanto esforço conseguimos tirar em Cuba, onde – entre outras coisas – aparece minha irmã Maria Conchita dando seus primeiros passos em “Korea”, quando aprendia a caminhar. Me pergunto, também, quanto tempo durarão meus guardados na casa do “soberano”. Estou seguro que nenhum deles saberá dar o sagrado valor sentimental que têm para minha família aquelas cartas que escrevi quando criança, do meu internato na Loyola Military Academy, relatando os acontecimentos da “Noite das Cem Bombas”, em Havana... ou quanto sentia saudades de minha casa em Cienfuegos, de meus amigos e irmãos que se encontravam, então, muito longe de mim. Talvez “o soberano” não entenda dessas coisas tão simples e edificantes o dinheiro que eles tanto asseguram desprezar, jamais poderá repor.



Por outro lado, todavia, me orgulha muito que o povo da Venezuela possa ver os logros – refletidos na Fazenda Daktari - de um rapaz que chegou com sua família e 50 dólares escondidos no entre-forro da bolsa de sua mãe e que graças a seu esforço, e a liberdade que encontrou nesta terra, conseguiu construir uma residência, ainda quando esta – do mesmo modo que o resto do país – tenha terminado nas mãos de uns desalmados e apátridas depredadores, atrozes promotores da destruição desta nação, Venezuela, à qual devo tudo e ainda mais.



Não chorem pela sorte de DAKTARI nem pelas desventuras que hoje tocou viver à família Alonso. Ponham, muito mais, suas barbas de molho e olhem-se em meu espelho. Se não fizermos algo - E JÁ - vossas residências terminarão da mesma maneira e – além de perder a dignidade – poderão perder o mais precioso que o ser humano tem: a terra que nos viu nascer!



Da clandestinidade, em 20 de maio de 2004



Fonte: www.VenezuelaNet.org



Tradução: Graça Salgueiro





quarta-feira, 19 de maio de 2004

Ontem eu havia anunciado que o dia hoje seria reservado apenas à Venezuela, pois a coisa lá está a cada dia mais insustentável e a nossa “fantástica” imprensa continua insistindo na mentira de que o bufão Chávez ainda tem a maioria da população a seu favor. Há uma nota séria sobre a Venezuela sim (muito parecida com o que estamos vivendo aqui no Brasil), que virá no segundo bloco, mas me acabou de chegar uma denúncia grave que merece ser divulgada, sobre o movimento pró-castrista dentro dos Estados Unidos.



Os meios de comunicação costumam chamar de “manifestações expontâneas” a todas estas “passeatas de protesto” pelas coisas mais absurdas ou surrealistas do planeta, como aquela na Espanha, por exemplo, após o atentado de 11 de março, cujo objetivo era, como foi alcançado, dar a vitória nas eleições presidenciais ao comunista Zapatero. Mas, essa “expontaneidade” está provada ser fruto mesmo do sistema de “redes” que comandam os movimentos esquerdistas mundiais, uma vez que é impossível “expontaneamente” milhares de pessoas, da noite para o dia, irem às ruas organizadamente, com cartazes e, sobretudo, palavras de ordem absolutamente sincronizadas, sem que por trás disso tenha havido uma coordenação. Acredita quem quer se deixar fazer de tolo.



A nota divulgada pela Cuban American Comission for Family Righs protesta contra as últimas medidas tomadas recentemente pelo presidente Bush, que limita não somente a remessa de dólares de cubanos residentes nos Estados Unidos para seus familiares em Cuba, como também a quantidade de viagens dessas pessoas à Ilha. Como esta medida gerou um formidável deficit no caixa do governo – e apenas dele, porque a vida do povo jamais se alterou em miséria, com o apoio da Rússia ou não, com o embargo americano ou sem ele -, sua militância fora da Ilha teve que imediatamente mover-se para tentar sanar o mal.



A nota está no original, em inglês, mas é precedida pelo alerta vindo de cubanos dissidentes que não comungam dessa vilania.



Organização castrista com sede na Califórnia distribui em nível mundial, especialmente através da AOL, propaganda a favor do regime tirânico de Havana. Sua última campanha, da qual oferecemos na continuação um de seus envios, é a favor do envio de dólares a Cuba, imprescindíveis para a sustentação da tirania. Para tal afeito estão convocando através de todas as organizações de esquerda e ativistas do Partido Democrata da nação, uma suposta marcha de cubanos contra as últimas disposições da administração Bush, convocada por outra organização criada de última hora para tal efeito: Cuban American Comission for Family Rights



Cuban Americans Come Together in Miami to Protest President Bush's Crackdown on Cuban Americans



MIAMI--(BUSINESS WIRE)--05/19/2004--The following statement was issued by the Cuban American Commission for Family Rights: - Cuban Americans Across The Country Voice Their Opposition To The New Restrictions That Go Against Family Values.



In response to President Bush's latest restrictions on Cuba, a large contingency of Cuban Americans will be holding a press conference sponsored by the Cuban American Commission for Family Rights to voice their opposition to the new changes that will create immense hardship and heartache for families in both countries. The press conference will take place Thursday, May 20th at 12:00 noon at the Radisson Mart Plaza Hotel and Convention Center in the East Hall, located at 711 NW 72nd Avenue.



These actions are just the beginning of collective grassroots efforts that will take place across the nation and will continue in force until the Bush administration rescinds the harsh restrictions imposed on Cuban Americans and their families in Cuba. The restrictions will cause more suffering for Cuban Americans and their families in Cuba than to the Cuban government.



A portion of these harsh restrictions directed at Cuban Americans include: Limiting families' visits from once a year to once every three years and now requires a specific license, limited to visiting immediate family only -- Uncles, Aunts and Cousins no longer qualify. No exceptions to travel if an immediate family member is terminally ill or dying. Limiting per diem to $50.00 a day while all other licensed travelers are permitted to spend $164.00. These are just a few key restrictions imposed, which is discriminatory.



President Bush's new Cuban sanctions policy creates more hardship for Cuban Americans, his voting constituency, than to the Cuban government and opens itself up to serious discriminatory legal actions, aside from loss of votes.



Other events organized by the domestic enemies of this nation will be taking place on May 20th in Washington D.C., New York and California, expressing opposition to the new sanctions on Cuba.



Uma das dirigentes da organização castrista é Cynthia Semon e o cartaz utilizado nesta ocasião é CS Communications com os telefones: 818-788-4468 e Fax 818-788 – ambos os números são de uma área próxima de Los Angeles.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Com nomes e sobrenomes



Rodolfo Schimidt



A quarta purgação da oficialidade militar venezuelana – instrumentalizada e supervisionada pelo G2 cubano – avança com rapidez. Ontem, fontes confiáveis informaram que “centenas de oficiais” estão sendo “investigados” e muitos foram afastados de seus cargos, porque eles – ou alguns de seus familiares – assinaram o pedido do Revocatório. A oficialidade afastada e os que ainda se mantêm institucionais, estão esperando que transcorram os nove dias que faltam para os Reparos. A Queimação do Forte Mara e o discurso dos Milicianos pesam como uma pedra de moinho ao regime e os cubanos pensam que, cortando a cabeça, o que fica da oficialidade profissional pode salvar a situação do desastre. Porém, na segunda-feira 31 de maio de 2004, e dependendo do êxito dos Reparos, o país entra em outra fase; há quem, inclusive, sustente que mais importante que o Revocatório são os Reparos. Os reparos exitosos “provocariam a implosão do regime”. Crônica de uma morte anunciada?



Com nomes e sobrenomes



Enquanto José Temiente Rangel se esfalfava por manter – infrutuosamente – ante o corpo diplomático a ficção de sua “auto-invasão” (minimizada dois dias antes pelo personagem que finge-se de “chanceler”), o general de divisão (da reserva) Felipe Rodríguez detalhava, como nomes e sebrenomes:



A tranferência dos colombianos foi realizada por um cidadão de nome William Moros, de nacionalidade colombiana, que é sub-gerente da agência de viagens e turismo Extuservi. Depois de obter a documentação, da OniDex em San Antonio, todo este pessoal foi transferido até a cidade de Caracas, em ônibus pertencentes à empresa “Expresos Los Llanos”.A transferência produziu-se em dois turnos: o primeiro foi escoltado por um funcionário do escritório de migração de San Antonio del Táchira, de nome Eustoquio Angulo, que também é funcionário da DIM.



O primeiro expresso saiu há 52 dias; o segundo ônibus saiu há 47 dias e foi escoltado por um funcionário chamado Freddy Velásquez, também pertencente a esse escritório de imigração e, o terceiro, há 27 dias, escoltado por Javier Jaime, outro funcionário da imigração.



Armados?



Enquanto o Capo do Regime afirmou que “todo cidadão deve estar armado, para defender a revolução contra o imperialismo” (!!!), há um mês e meio o Ministério da Defesa suspendeu todos os portes de armas e está confiscando aquelas que se lhe entregam para serem submetidas ao “registro balístico”. O chamado “presidencial” como que não se aplica aos cidadãos agora desarmados – os produtores do campo – nas zonas fronteiriças.



“A drástica medida de suspensão por noventa (90) dias das permissões de porte de armas aos cidadãos devidamente autorizados, para verificar sua autenticidade e submeter as armas a um registro balístico, está favorecendo é a delinqüência que agora tem mais chance de delinqüir, o que as estatísticas criminais de cada semana ratificam. Ante tal situação e dado que, a quase um mês de resolver-se a medida, ainda não foi anunciado quais serão os requisitos específicos para renovar os portes, e apenas restando dois meses para legalizar-se, seria muito conveniente que o Ministério da Defesa resolvesse efetivamente e desse a conhecer de imediato tais requisitos. Isto é, nenhum cidadão devidamente autorizado pelo Darfa para portar armas de defesa pessoal, porém desarmado, embora seja temporariamente como resultado da medida, encontra-se seguro ante o maior risco de ser vitimado pela malandragem transbordante – que com certeza anda armada – que debocha das autoridades civis e militares. Assim o confirma a apavorante cifra total estimada de pessoas que morrerão assassinadas na Venezuela ao longo do ano de 2004, e que ronda os 10.000 dos 25 milhões de habitantes. Por outro lado, é bem conhecido que só um número ínfimo de pessoas devidamente autorizadas pelo Darfa, para o porte de armas para a defesa pessoal ou uso desportivo, cometem delitos. No caso muito particular dos produtores agropecuários, dos agro-empresários e de seu pessoal administrativo, gerentes de fazendas, de custódia e segurança, o problema da suspensão do porte de armas é gravíssimo. Entretanto, na solidão das rodovias e estradas do campo e da fronteira, ou das propriedades rurais, rebanhos e fazendas, a indefensibilidade é total ante o bandoleirismo nacional e estrangeiro – leia-se seqüestradores e “vacinadores” de gado, guerrilheiros, paramilitares, marginalidade comum e organizada, narco-traficantes, quadrilheiros...



”Não nos dão segurança, não cuidam de nós e agora, para cúmulo, desarmam as pessoas honradas”, me disse textualmente um criador de gado preocupado, que foi vítima da delinqüência. Outro destacou que a criminalidade na Venezuela afeta a “gregos e troianos”, porque “a gangue não pergunta primeiro às vítimas se estão com o governo ou com a oposição”. “A Venezuela sangra e as autoridades em vez de desarmar e encarcerar os delinqüentes, facilita-lhes a vida desarmando os cidadãos que são legais”. “A medida é como se a Inspetoria de Trânsito deixasse sem carro e andando a pé, todos os proprietários de veículos da Venezuela, com seus papéis em dia e enquanto lhe fazem a perícia, porque descobriram que há títulos falsos”... (Pedro Piñate).



Os Otaiza



O legislador César Burguera, dirigente do Movimento Projeto Venezuela (Prove), denunciiou que os irmãos Otaiza, em especial Juan Carlos Otaiza, comandam o treinamento de grupos armados na Ilha do Burro, localizada no Lago de Valencia, e em setores do município Carlos Arvelo, com o objetivo de dar a conhecer uma montagem que compreende a semeadura de armas de guerra (Fal e metralhadoras) em quantidades suficientes para conectar Carabobo com um suposto paramilitarismo, e assim implicar o governo regional (Notitarde).



Rostos



Ao modo de inventário, alguns dos perseguidos e vítimas do regime:



Tcel. Héctor Morantes y Farías Rodríguez; Robert Alonso; Alicia La Rotta; Ibéyise Pacheco; Francisco Faraco; Orlando Ochoa; G/B Carlos Alfonso Martínez; monsenhor Baltazar Porras; coronel Jesús Farías Rodríguez; Carlos Melo; Enrique Capriles; Patricia Poleo; Zambrano, Agilar, Bustamante, Pedreáñez e outros seis soldados queimados – dois dos quais faleceram – e, agora, seqüestrados, além dos 89 assassinados (até agora) em diversos protestos cívicos contra o regime.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Tradução: Graça Salgueiro





terça-feira, 18 de maio de 2004

Hoje o Notalatina só vai falar de Cuba. As duas primeiras notas dizem respeito a um mesmo tema, aliás, é exatamente sobre a exuberante falta de respeito à liberdade de culto religioso que contradiz o que está escrito na própria Constituição Cubana, onde pessoas são agredidas e ameaçadas de prisão, apenas por estarem orando pelos irmãos presos injustamente. Em outro caso mais estúpido ainda, um preso político ficou “de castigo” por estar lendo uma revista estrangeira sobre plantas de eletrificação e água. Pode? Pode; é a “Cuba de Castro” e não dos cubanos.



A nota seguinte escancara a hipocrisia desta ditadura que reclama pelos terroristas afegãos presos em Guantánamo, “há mais de um ano sem julgamento”. O macaco geralmente só olha o rabo do vizinho e, com ensinou o velho Lenin, “acuse teu inimigo daquilo que és; culpe-o daquilo que fazes”, em outras palavras, naturalmente, mas querendo dizer isso daí.



E, finalmente, a notícia mais aberrante fala sobre uma “excursão”, organizada pela Universidade do Sul da Flórida à Ilha, numa estratégia muito bem urdida onde, ao mesmo tempo, doutrina-se os ingênuos estudantes no castro-comunismo e ainda enche as burras deste demônio de dólares. E enquanto isso... cada dia que passa, mais miséria e degradação humana é imposta ao desvalido povo cubano. Penso que uma das grandes alegrias da minha vida vai ser anunciar aqui que este verme assassino, finalmente, para júbilo e festa de uma nação de escravos, foi refugiar-se nos braços de Satã, seu pai.



Amanhã tem mais. Sobre a Venezuela que chora sangue e pede socorro aos povos verdadeiramente livres.





Chicoteiam o Coordenador Nacional do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba



Havana – O opositor Orestes Leopoldo Valdivia Varela, Coordenador Nacional do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba filiado à Fundação Andrei Sakarov, foi detido por volta das cinco da madrugada do dia 6 de maio de 2004, em seu domicílio na rua Santa Isabel, 481, entre Aranguren e Maceo, Divisão Barrio Azul, Município Arroyo Naranjo nesta capital, por três agentes da segurança do Estado.



Valdivia Varela foi conduzido à unidade policial da Divisão Capri e mais tarde transferido para 100 e Aldabó onde se localiza o centro de investigações da polícia nacional. Durante a detenção foi interrogado e ameaçado de ir para a prisão, se persistisse na celebração, em sua casa, da atividade conhecida como Vigília da Vela.



Tal atividade consiste em vigílias, que a cada quarta-feira à noite é celebrada nos domicílios de dezenas de opositores ao longo de todo o país, e nas quais se pede a Deus e demanda-se às autoridades a liberação sem desterro dos presos políticos cubanos.



Depois da advertência referida, fez-se conhecer a Valdivia Varela da iminente detenção e condenação de René Montes Oca Martija, presidente desta organização partidarista e fonte desta informação. O detido foi posto em liberdade já à tarde do mesmo dia 6 de maio.



Detêm ativistas pró-direitos humanos em Pinar del Río



Havana – Em 28 de abril foram detidos vários ativistas do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba, filiado à Fundação Andrei Sakarov, no povoado Manuel Lazo de Pinar del Río, durante a celebração da atividade conhecida como “a Vela”, no domicílio de Soraida Ribert Suárez, na zona conhecida como El Cayuco no entorno de tal povoado.



A atividade da Vela consiste em vigílias celebradas nas noites de cada quarta-feira nas residências de opositores, durante às quais se pede pela liberdade sem desterro dos presos políticos cubanos.



Os detidos foram: José Enrique Otaño Suárez, Ovidio Camalleri Fernández, Oscar Pulgarón Crespo, Pedro Luis Pinero Puentes e Soraida Ribert Suárez, todos ativistas do partido mencionado.



Os oficiais da segurança do Estado Juan Carlos Travieso e Ángel Antunez Coca, levantaram atas de advertência aos detidos e os ameaçaram em aplicar-lhes a lei 88 sobre “A independência e a economia”, popularmente conhecida como Lei Mordaça, segundo explicou nossa fonte René Montes de Oca Martija, que preside o partido opositor referido inicialmente.





Prisioneiro político é conduzido à cela de castigo, por possuir revista editada no exterior do país



Havana – Como resultado de haver sido utilizada uma revista da Federeção Sindical de Plantas Elétricas, Gás e Água editada em Miami, o prisioneiro político Julián Enrique Martínez Báez foi conduzido a uma cela de castigo na prisão de Quivicán, na cidade de Havana no começo de maio.



Segundo informação fornecida por Luis González Medina, membro do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba, filiado à Fundação Andrei Sakarov, a este repórter, com Martínez Báez somam-se outros três membros do tal partido que encontram-se atualmente em celas de castigo da mencionada prisão havanera. Os outros são Emilio Leyva Pérez e Carlos Martín Gómez.



Prisioneiro pendente de julgamento nega-se a consumir alimentos da penitenciária



Havana – Encarcerado e pendente da celebração do correspondente julgamento há mais de um ano, o opositor Orlando Zapata Tamayo, decidiu deixar de consumir alimentos oferecidos pela penitenciária em sinal de protesto.



Esta atitude provocou sua transferência para uma cela de castigo, segundo informou Delfín Rodríguez Hernández, delegado provincial de Havana, do Partido Pró-Direitos Humanos de Cuba.



Junto a Zapata Tamayo encontram-se “citados para julgamento” no próximo dia 18, já pela quinta vez, Raúl Arencibia Fajardo e Virgilio Marante Guelmes.



Todas estas informações foram fornecidas por Moisés Leonardo Rodríguez Valdez do Grupo Decoro



Fonte: www.fundacionpatrialibre.org



Organizam viagem a “sítios históricos” da revolução socialista para contribuir com dólares à ditadura de Castro, ao mesmo tempo em que doutrinam os jovens estudantes contra o governo dos Estados Unidos



Wilfredo Cancio Isla para El Nuevo Herald



Estudantes da Universidade do Sul da Flórida (USF), radicada em Tampa, viajarão na próxima semana a Cuba para “cumprir um programa acadêmico” que compreende viajar a Cuba e visitar “sítios históricos” da “revolução” de Fidel Castro.



A viagem para complementar o curso será de 18 de maio a 2 de junho, com custos estimados entre $ 2.826 e $ 2.446 dólares, para alunos de pré e pós-graduação. A estes preços há que acrescentar os supostos gastos para souvenirs e outras coisas, o que daria uma contribuição de cada viajante entre $ 3.000 e $ 5.000 dólares à economia castrista.



O programa – organizado por ativistas castristas da Flórida foi intitulado A rota da revolução - e foi auspiciado pelo Departamento de Estudos Internacionais e o Centro de Estudos Latinoamericanos e Caribenhos (LACS) desta instituição universitária. “Temos posto em prática este programa sem receber respostas negativas”, comentou a professora Maura Barrios, sub-diretora do LACS. “Os temas sobre Castro e o ‘Che’ sempre despertaram grande interesse nos estudantes”.



O programa já tem a licença correspondente do Departamento do Tesouro para cursos e investigações em Cuba. As recentes medidas propostas pelo presidente George W. Bush para acelerar uma transição política na ilha, não restringem os intercâmbios acadêmicos, pelo qual os ativistas castristas começaram a desenvolver as excursões “culturais” à ilha.



Como parte da doutrinação dos estudantes floridianos, o percurso será iniciado pela cidade de Santiago de Cuba com visita ao Quartel Moncada, cujo assalto em 1953 marcou o início da luta contra a ditadura de Fulgencio Batista. Lá será entregue a cada um dos visitantes um exemplar da edição revisada de “A História Me Absolverá”, de Fidel Castro.



Em Santiago de Cuba os estudantes continuarão sua doutrinação com uma visita à Granjita Siboney, assim como a residências e museus que “documentam momentos e líderes que propiciaram a revolução socialista”, segundo consta no folheto do curso.



Outros locais do “itinerário revolucionário” fixados pelo programa de doutrinação são: Las Coloradas, praia onde desembarcaram os expedicionários do iate Granma em 1956; as montanhas do Segundo Frente na Sierra Maestra e o Memorial a Ernesto “Che” Guevara, em Santa Clara, no centro do país.



De regresso à Havana, fixaram-se visitas ao Museu da Revolução (antigo Palácio Presidencial), ao Museu do Ministério do Interior, à fortaleza colonial do Morro e à vila de Guanabacoa. Como explicação a este programa de doutrinação socialista aos estudantes norte-americanos, Barrios opinou que “deve-se estudar a revolução cubana academicamente, como se abordam outros processos sociais da história”, quer sejam grandiosos ou nefastos.



O professor Harry E. Vanden, diretor do programa e fundador do LACS, já efetuou em várias ocasiões estas viagens de doutrinação e contribuição econômica ao governo de Fidel Castro com estudantes da Flórida. Vanden não pode ser localizado ontem por El Nuevo Herald para comentar sobre o assunto



Em junho outro grupos de alunos do programa viajarão à ilha para sua doutrinação e contribuição econômica ao regime de Castro. Desta vez, os ativistas castristas organizaram a viagem usando o pretexto de ser “um programa acadêmico de humanidades”.



Fonte: lavozdecubalibre.com



Traduções: Graça Salgueiro



segunda-feira, 17 de maio de 2004

No informativo de ontem eu falei que a Venezuela já estava se tornando “a Cuba da América do Sul”; hoje, as notícias que me chegam dão a medida exata do quanto não me enganei ou estou no caminho certo quando afirmo isso.



A mais recente aberração do ditador Chávez é a da conclamação de toda a população para integrar-se numa grande milícia, ao gosto e ao modo dos CDR cubanos. Em tudo este delinqüente criminoso imita seu mentor caribenho.



É curioso notar como as coisas são feitas (e isto vale também para nós, brasileiros): no ano passado este “senhor” DESARMOU completamente a Guarda Nacional e agora propõe armar TODA A POPULAÇÃO na “defesa do território nacional”. Será que isto não parece com algo que estamos assistindo por aqui? Isto significa que, quem legitimamente deveria portar armas para defender a população fica desarmada, e esta “população” é convocada a integrar-se em uma milícia (armada, com certeza), para “combater o império”. Não sei porquê, mas lembrei-me do MST e a nossa população desarmada sob o tacão de uma lei cretina e criminosa.



A nota inicial fala da quantidade absurda de presídios da maior ilha-cárcere do mundo, Cuba. Meu primeiro artigo escrito para o Mídia Sem Máscara dava conta exatamente disso; os que me conhecem há mais tempo devem estar lembrados.



Infelizmente, o espaço para postagens num blog não é muito grande, pois há uma excelente matéria que fala com detalhes sobre os presídios cubanos, mas aí vai o link para quem tiver interesse em conhecer aquilo que o ministro das Relações Exteriores cubano, Felipe Pérez Roque, tentou esconder na última Comissão de Direitos Humanos de Genebra, ao “denunciar” os “crimes” cometidos contra os afegãos presos em Guantánamo. Uma das regras do comunismo é a seguinte: “sempre acuse seu adversário daquilo que você é, ou pratica”; ele fez direitinho mas esqueceu de informar que Guantánamo é uma cidade e que lá também existem presídios genuinamente cubanos e que o tratamento dado aos presos, sobretudo os políticos, é um dos mais torpes e inumanos do mundo.



O link para o artigo é este: http://www.diarionoticubainternacional.com/InformeSistemaCarcelario.htm



Nos vemos amanhã de novo. Boa leitura!



De 4.000 a 100.000 presos na Ilha



John Rice – Associated Press – Havana



Um importante ativista cubano disse ontem que desde que Fidel Castro chegou ao governo, em 1959, o número de presos se havia incrementado de 4.000 a 100.000, quase 2.500 por cento.





Elizardo Sánchez, da Comissão Independente Cubana de Direitos Humanos e de Reconciliação Nacional, uma organização “tolerada” pelo Governo de Fidel Castro, apresentou um estudo da evolução do sistema de prisões sob o comunismo.





Sánchez estendeu mapas do sistema de prisões em 1959 e dos de hoje em dia. No primeiro podem-se ver 14 pontos que indicam as prisões que existiam durante a ditadura de Batista. No segundo, vê-se uma constelação de pontos e disse que se tratavam de 200 prisões e campos de detenção e concentração, o que significa que o regime teve que construir 186 prisões adicionais para albergar a todos os opositores.





“O país inteiro é uma enorme prisão”, disse. O ativista acrescentou que Cuba contava com 4.000 prisioneiros em 1956, durante a guerra contra a ditadura, enquanto que atualmente há mais de 100.000, quer dizer, um incremento de 2.500 por cento durante o governo comunista. Dúzias de presos políticos morreram na prisão por falta de atenção médica e maus tratos durante os 45 anos de tirania. Disse ainda que as cifras não eram precisas, porém instou o governo cubano a divulgar as cifras exatas, “uma vez que eles têm o número total”.





Sánchez apontou que vários presos ainda não haviam sido condenados, enquanto que outros permaneciam detidos por condenações tão imprecisas como a de “periculosidade”.





Seu grupo, que o governo de Cuba permite operar embora o denuncie com freqüência, estima que mais de 300 pessoas estejam detidas acusadas de crimes políticos, enquanto que mais de 80 são apontados como “prisioneiros de consciência” no cárcere, por discursos e atividades políticas não violentas. O resto, com acusações variadas, entre as quais encontram-se principalmente as de tentar sair do país sem autorização.





O governo os acusa de serem “mercenários” que estão sob as ordens dos americanos que querem derrotar Castro. O governo não quis pronunciar-se sobre o novo estudo.





Sánchez disse que nas prisões realizam-se torturas psicológicas, como a privação do sono, celas lacradas, escuras, sujas e cheias de insetos, entre outras. Acrescentou que a Cruz Vermelha Internacional não havia inspecionado as prisões cubanas desde 1989, em que fez algumas visitas a lugares preparados previamente pelas autoridades.





A Anistia Internacional, por sua vez, apesar das múltiplas denúncias, tampouco efetuou inspeção de espécie alguma.





Fonte: NetforCuba International - http://www.netforcuba.org





Chávez anunciou o aumento do exército, a compra de material de guerra, bem como a criação de milícias armadas civis, similares às de Fidel Castro em Cuba.



Alfredo Rojas, para EL UNIVERSAL de Caracas





Hugo Chávez completou com uma alocução oficial, na avenida Bolívar, a nutrida convocatória oficialista de ontem contra o paramilitarismo, e proclamou que “cada cidadão deve considerar-se um soldado”, no anúncio de “três linhas estratégicas para começar a dar forma ao conceito de defesa integral da nação”.





Difundiu “o conceito da defesa nacional popular integral” e convocou “o povo venezuelano todo a incorporar-se na defesa nacional”. “Não faço apenas um chamado simbólico ao povo. Como chefe do Estado e comandante-em-chefe da Força Armada já comecei a dar os delineamentos para abrir os canais à participação popular massiva na defesa nacional integral. Só demos alguns primeiros passos organizando a reserva militar, porém isso não é ainda suficiente” explicou, e apontou que “trata-se agora da incorporação massiva do povo venezuelano na defesa integral do território em todas as partes”. “Cada cidadão deve considerar-se um soldado da revolução bolivariana”, assinalou.





Afirmou que já começou a seleção de oficiais da reserva de sua confiança – e mencionou esses militares reformados alegados, inclusive ministros, governadores e deputados –, para que “se incorporem na tarefa de organização popular na defesa do país”, e precisou que “em cada lugar onde haja um grupo de patriotas devem estar se organizando para a defesa”.





Também divulgou, como outra disposição, o aumento dos integrantes da FAN. “Decidi incrementar o contingente militar de tropa em toda a Venezuela, para ter uma Força Armada com maior capacidade operativa e de mobilização, e para isto designei mais de 20 bilhões de bolívares, começando com o Exército e a Guarda Nacional, que são as unidades de terra, em primeiro lugar, porque estamos estudando inclusive a possibilidade de instalar um teatro de operações militares em algumas regiões do interior do território, na região central, por exemplo. Se continuam aparecendo ameaças como estas, pois nós não vamos esperar” revelou, porém esclareceu que não consiste em cair em uma carreira armamentista.





“Se estes paramilitares tivessem saído de sua fazenda, não iam chegar muito longe, porque essa noite nós tínhamos informações de que algo ia ocorrer, tínhamos várias hipóteses e eu ordenei essa noite, do sábado para o domingo, a mobilização de não menos que 5 mil homens percorrendo e patrulhando as ruas, as estradas e as rodovias da Venezuela; não vão nos surpreender” confessou, com a intenção de argumentar que “é necessário fortalecer o componente militar da nação”.





“Se for necessária – isso estamos avaliando – a aquisição de novo material de guerra para que nossos soldados estejam melhor equipados, o faremos em curto prazo, porém vamos fortalecer o componente militar da República”, advertiu.





Além disso, este quadro de recomposição da segurança da nação, baseando-se – indicou – no Título VII da Constituição, e “dada a nova fase anti-imperialista da revolução bolivariana”, compreende uma espécie de controladoria social da Força Armada a partir de “continuar consolidando e aprofundando a união cívico-militar”.





Asseverou que ordenou aos chefes militares que “não tenham contemplação com ninguém – neste momento 6 militares da ativa estão presos no cárcere militar de Ramo Verde – e continuamos investigando no íntimo da FAN, porque estamos dispostos a expulsar qualquer traidor que aí permaneça”





“É necessário estar alerta em todas as partes e aprofundar a união cívico-militar”, invocou. Também avisou que não pretende “ter presos aqui alguns menores de idade”, aludindo aos que foram detidos no caso dos paramilitares e prometeu “levar esses meninos ao Palácio e não livrar ninguém sem que comamos juntos um sorvete Copelia dos que Fidel Castro manda para cá regularmente, que são muito saborosos”.





“O que eu quero é devolvê-los, na presença de representantes do Estado colombiano, a seus familiares, inclusive se quiserem ficar para viver aqui e estudar em uma escola bolivariana, os poremos – são os filhos do povo pobre da Colômbia” – indicou, referindo-se às escolas que doutrinam os jovens seguindo o sistema criado pelos soviets em 1917 e que pôs exitosamente em prática, Castro.





Do mesmo modo como se passou com o povo cubano, o povo venezuelano espera tempos de miséria. Estes planos de militarização massiva consumirão grande parte do orçamento da nação. Os gastos de treinamento e manutenção da tropa do tamanho planejado por Chávez, consumirão milhões de dólares diários. Do mesmo modo que em Cuba nos últimos 45 anos, na Venezuela diminuirão, até cessar, a atenção às necessidades civis. Cessarão as ampliações de aquedutos e de desaguamentos, se estabelecerão racionamentos para os alimentos e as necessidades básicas, e desmoronarão os edifícios por falta de manutenção.





Adicionalmente, uma vez que tenha essa tropa controlando totalmente a vida civil na Venezuela, começará a cuidar de ampliar seu domínio político nas nações americanas, como esteve fazendo Castro depois de consolidar-se no poder em 1961.





Fonte: lavozdecubalibre.com





Tradução: Graça Salgueiro



domingo, 16 de maio de 2004

Reabrimos hoje o Notalatina com novo layout, mas com o mesmo espírito combativo de sempre, denunciando o que a imprensa escandalosamente omite da população leitora do país, sobretudo os desmandos criminosos que vêm sendo praticados contra aqueles que ousam discordar do sistema.



A Venezuela já é uma sucursal de Cuba, não somente pela quantidade de terroristas e espiões infiltrados desde os mais altos escalões do governo, ou disfarçados como agentes de saúde e desportistas, mas também pelas atitudes francamente ditatoriais e ilegais, orquestradas pelo abutre insepulto do Caribe, Fidel Castro.



No final da semana passada o ditador Hugo Chávez, valendo-se de mentiras e falsas provas, resolveu “desnaturalizar” cinco pessoas muito incômodas ao poder, dentre eles o jornalista cubano-venezuelano, Robert Alonso, que escreveu este ensaio que reproduzimos abaixo.



O que mais revolta esta corja vermelha é que eles sabem que podem tirar a vida de um ser humano julgado “inconveniente” mas, seu espírito, isso eles não conseguem roubar, nem destruir.



Matéria relativa ao assunto vocês poderão ler no site Mídia Sem Máscara – www.midiasemmascara.org



O orgulho de ser cubano-venezuelano



Robert Alonso autoriza a reprodução deste ensaio em qualquer meio de comunicação social, que queira fazer eco com ele.



Ontem, 13 de maio de 2004, às 11 da noite, quando me inteirei que a “respeitável” Assembléia Nacional da República Bolivariana da Venezuela havia solicitado – sem dúvida alguma seguindo as sagradas ordens do lacaio de Castro – revogar-me a cidadania venezuelana, me veio à mente aquela tarde, há exatamente 38 anos, 14 dias, três horas e uns quantos minutos, quando meus pais me anunciaram que eu era cidadão venezuelano, 5 anos após haver chegado à Venezuela buscando o oxigênio da liberdade.



Não vou negar que senti uma profunda tristeza, pois pensei – então – que estava me despojando da nacionalidade que havia herdado de meus antepassados, alguns dos quais deram a vida pela liberdade de Cuba, tanto na era colonial espanhola, como na colonial soviética. É difícil para um menino de 16 anos deixar tudo para trás, chegar em uma nova pátria onde vai começar tudo de novo... e do zero, para acrescentar a esse indescritível e dramático trauma, a aquisição de uma nova cidadania. Nessa noite me deitei chorando como naquela outra do meu aniversário, em 23 de agosto de 1961, quando apaguei a luz de meus dias felizes na Cuba que me deu a vida, para empreender uma longa e tormentosa viagem no destrambelhado e amontoado navio espanhol, junto a mil e tantos cubanos mais, chamado “Marqués de Comillas”, que abriria as portas de uma nova e produtiva vida na terra de grandes libertadores, onde seus habitantes viviam empapados dessa dignidade que só se pode encontrar dentro da democracia e da liberdade.



À medida que foram passando os anos, foi-se distanciando de mim o acento e os traços daquele menino cubano que deixou sua pátria pela mão de seus pais. Aos dois meses de ter-me tornado venezuelano, morreu de leucemia em meus braços minha primeira noivinha. Lupita, a peruinha mais linda da urbanização El Paraíso em Caracas, que me honrou com o primeiro beijo de amor e compartilhou comigo os sonhos que injustamente a morte truncou. Aprendi a dançar nos “guateques” que montávamos, os rapazes do bairro San José, próximo ao San Bernardino de minha adolescência. Meu primeiro carro o dirigi pelas anárquicas ruas de nossa cidade capital... e o primeiro cigarro que fumei (“Lido”, com certeza), o fiz nas escadas do histórico Colégio América, hoje – lamentavelmente – desaparecido.



Continuaram passando os anos e as vivências nesta nova terra nobre e generosa – onde repousam os ossos de meus avós chegados de Cuba – até que me fiz homem, fundei um lar e procriei quatro filhos para abonar o solo tricolor da Venezuela livre que me havia entregado tudo. Chegou um momento em que se me fazia tremenda e dolorosamente difícil definir o que era mais: se venezuelano ou cubano. Optei por considerar-me o que verdadeiramente sou: CUBANO-VENEZUELANO.



Aqui prosperou minha família e tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO o que tiramos deste solo, o reinvestimos nele. Hoje não tenho nada material, pois a Fazenda Daktari, meu único e adorado patrimônio, junto aos utensílios que nela se encontravam, ficaram nas mãos dos esbirros do oprobrioso, maléfico, satânico e demoníaco regime que hoje tenta depredar e apropriar-se da Venezuela. Uma vez mais, o mesmo inimigo que nos despojou de nossas propriedades na Cuba de Castro, arremeteu contra nossos bens na terra onde pensava morrer livre, sem ter outro dono além de Deus, o Todo Poderoso.



Porém, o que não sabem estes novos esbirros e lacaios ao servoço do CASTRO-COMUNISMO INTERNACIONAL na Venezuela, é que jamais poderão despojar-me de minha dignidade e das lembranças vividas em minha terra adotiva e sobretudo, SOBRETUDO, apagar de meu coração o orgulho de ser CUBANO-VENEZUELANO. O exílio me ensinou que, de tudo o que se deixa para trás, só tem importância a lembrança; que não há que chorar por nada que não se possa chorar por alguém... e que o mais apreciado na vida é a pátria... quando esta é livre.



Não me arrependo de absolutamente nada. Ainda tomando em conta os circunstanciais fracassos ao longo desta longa, solitária e árdua luta pela liberdade de minhas duas pátrias, se tivesse que começar de novo, com os mesmos contratempos e desgraças, não duraria um só segundo em fazê-lo. Aquele homem que não encontre nenhuma causa justa pela qual estaria disposto a morrer, não poderia encontrar razão alguma para continuar vivendo em paz com a sua consciência.



Venezuela e Cuba voltarão a ser livres e soberanas e com elas o seremos minha família e eu. Não importa quantos decretos sejam publicados na Gaceta Oficial desta nação que hoje mancham próprios e estranhos a serviço de uma aberração de regime – que tem semeado morte e desgraça ao longo e ao largo do globo terrestre – para revogar-me a nacionalidade venezuelana. Depois de tudo, trata-se de letras mortas impressas em um perecível papel barato. Ninguém neste mundo poderá eliminar, por decreto, meus sentimentos pátrios e minha irrevogável decisão de dar a vida, se for necessário, para que meus filhos continuem vivendo e terminem seus dias em qualquer das duas mais formosas terras que tenha sonhado O Senhor: Cuba e Venezuela!



Da clandestinidade, 15 de maio de 2004.



Robert Alonso



“A liberdade não se mendiga: Se obtém com o fio da espada!” - Antonio Maceo y Grajales.



Tradução: Graça Salgueiro



Dentro de mais algumas horas, este blog terá seus serviços reiniciados. Aguardem...



G. Salgueiro