segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dia 6 de dezembro a Colômbia grita: "NÃO MAIS FARC!!!"



O Notalatina ficou muito tempo sem atualização num período crucial, onde incontáveis fatos ocorreram na Colômbia após o abate de Alfonso Cano, e entre Colômbia e Venezuela, em decorrência de problemas de ordem pessoal que ainda não acabaram. Entretanto, sempre estive conectada com amigos e correspondentes colombianos, além dos jornais e informativos daquele país que sempre me deixaram atualizadíssima, embora sem registrar nada aqui. Em decorrência disto, hoje eu não podia me furtar a fazer esta edição porque amanhã a Colômbia inteira, e os colombianos que vivem no exterior, estão programando uma mega passeata para reiterar, mais uma vez, que repudiam as FARC, repudiam seus incontáveis crimes e terrorismo, que só aceitam sua rendição completa e a devida condenação, que culminou com o brutal assassinato a sangue frio de quatro membros das Forças de Segurança (3 da Polícia e 1 do Exército) que estavam seqüestrados entre 12 e 14 anos.
Na última edição, em que anunciei que o chefe máximo das FARC fora abatido, ainda não se sabia quem o iria substituir mas arrisquei uma opinião, baseada nos estudos que faço há 12 anos daquele bando terrorista, e dias depois minha suposição se confirmou: o mais novo líder das FARC é Rodrigo Londoño Echeverri, cognome “Timoleón Giménez”, “Timochenko” ou “Timo”. Esse terrorista sempre manteve um baixo perfil, e foi revelado que sua nomeação como o novo líder deu-se automaticamente, por ser o mais antigo do Secretariado. mas ele não queria porque sabe que será caçado como os outros, ou então, se quiser salvar a pele, que se entregue, coisa que não fará.
“Timochenko” foi um dos gestores do PC3 (Partido Comunista Clandestino Colombiano) em 2000 e do Movimento Bolivariano, que prega a combinação de todas as formas de luta, copiado posteriormente por Chávez na Venezuela e que hoje tem tentáculos espalhados por toda a América Latina, inclusive o Brasil. Como todo comunista que se preze, “Timochenko” gosta de festas, bebidas caras e cigarrilhas. Faz parte do Secretariado Maior Geral das FARC desde 1993, como comandante do Bloco Magadalena Medio, e é (ou era) encarregado de coordenar suas distintas unidades para realizar ações terroristas contra a Força Pública e do narcotráfico.
Como a quase totalidade dos comandantes das FARC, “Timochenko” começou sua vida de bandido na Juventude Comunista (ala jovem do Partido Comunista) e em 1970 ingressou nas FARC. Em 1982 já era cabeça da Frente 9, depois foi estudar em Cuba a tática da guerra irregular. Voltou em 1986 como cabeça da Frente 16 e em abril desse mesmo ano foi designado o quinto cabeça (são sete no total) do Estado Maior Central. Depois estudou trabalhos de adestramento político na Rússia e em 1988 foi nomeado o cabeça do Bloco Oriental, estando desde 1993 sob o comando do Bloco Magdalena Medio.
Esse bloco é importante porque tem como zona de influência a fronteira com a Venezuela, onde se refugia no estado Zulia, daí que não se tenha dúvidas de que ele se move com facilidade entre os dois países, considerando o apadrinhamento que Chávez sempre deu a estes terroristas em seu país. Sobre “Timochenko” pesam 117 ordens de captura pelos delitos de terrorismo, seqüestro, rebelião, homicídio agravado, desaparecimento forçado e uma Circular Vermelha da Interpol emitida em 26 de janeiro de 2010.
Pois bem, logo após a operação que deu baixa em Alfonso Cano, a porta-voz das FARC, “Teodora de Bolívar”, cognome nas FARC da ex-senadora Piedad Córdoba, fez um pronunciamento dizendo que aquele “assassinato” iria pôr abaixo as negociações que vinham fazendo para libertar alguns seqüestrados, que “poderia haver retaliação” mas, na verdade, o que ela quis mesmo foi mandar um recado de que as FARC assassinassem os seqüestrados como forma de vingar a morte do líder. E no dia 26 de novembro teve-se a notícia do bárbaro assassinato que comoveu o país inteiro, principalmente pelo sargento Libio José Martínez que foi seqüestrado aos 21 anos, deixando sua esposa grávida. Ele nunca pôde conhecer o filho que hoje está próximo de fazer 14 anos e que nasceu e cresceu esperando, implorando às FARC e sonhando com sua libertação.
Depois desse brutal assassinato a sangue frio e pelas costas, em que os reféns estavam totalmente indefesos, desarmados, doentes e vulneráveis emocionalmente, as FARC emitiram um comunicado cínico e miserável em que “lamentam” a morte dos quatro militares e jogam a culpa no Exército e no Governo, exatamente como fizeram no assassinato dos 14 deputados do Valle del Cauca, que chocou a Colômbia inteira e que essa maldita guerrilha só admitiu ser de sua autoria, depois que encontrou-se as conversações sobre o fato nos computadores de Raúl Reyes. E lá havia o dedo imundo de “Teodora de Bolívar” dando “sugestões” sobre o que dizer a respeito dos assassinatos dos deputados.
Leiam um trecho desse cínico comunicado das FARC: “As FARC-EP lamentamos profundamente o trágico desenlace da demencial tentativa de resgate ordenada pelo governo colombiano no dia 26 de novembro no estado do Caquetá. Ao tempo em que estendemos nosso sentimento de pesar às famílias do sargento Libio José Martínez, do coronel Edgar Yesid Duarte, do major Elkin Hernández e do intendente Álvaro Moreno, denunciamos ante a opinião nacional e mundial que tal fato obedeceu ao afã do Presidente Santos e do alto comando militar por impedir sua iminente libertação unilateral”. Logo a imprensa servil ao comunismo fez coro a essa mentira infame e passou a vigorar a informação de que os seqüestrados foram assassinados porque militares do Exército “atacaram” o acampamento numa “tentativa de resgate”.
Infâmia! Mentira torpe e miserável porque JAMAIS as Forças Militares da Colômbia agiram com tanto amadorismo, tanta irresponsabilidade e tanta imperícia como querem acusá-los, as FARC e seus seguidores. Jamais! E esta infâmia fica comprovada através dos depoimentos de uma das guerrilheiras que estava nesse acampamento e resolveu se entregar, e do sargento Luis Alberto Erazo que escapou porque quando ouviu os disparos correu para dentro da selva, ao contrários dos seus amigos de farda e infortúnio que buscaram refúgio com os carcereiros. 
Sargento Luis Alberto Erazo - Símbolo de coragem e fé, em Deus e no seu glorioso Exército Nacional

No áudio da entrevista que ofereceu à Caracol Radio, o sargento Erazo é taxativo: “O Exército não chegou ao lugar, foi a guarda da guerrilha quem disparou nos seqüestrados. (...) nesse momento eu corri para salvar minha vida, enquanto mataram meus companheiros a queima-roupa e sem aventurar-se a nenhum risco. (...) São uns mentirosos. Dias anteriores o comandante Arturo nos disse que ante disparos não deveríamos correr para fora mas para dentro, para que eles nos protegessem!”. E finaliza com um recado dura e firme: “A ‘Timochenko’ esteja onde estiver, lá lhe vai cair a Força Pública. A Força Pública chega até nos infernos!”. Ouçam abaixo o áudio dessa magnífica entrevista: 




Detalhe: o sargento Erazo afirmou que rezava pelos guerrilheiros. Será que a oração não teve “nada a ver” com a sua liberdade são e salvo? 
Esses últimos crimes foram a gota d’água que transbordou a taça da paciência dos colombianos que já estão demasiadamente fartos de tanto crime impune, de tanta crueldade com pessoas inocentes mas, sobretudo, de perder seus melhores filhos, seus heróis nacionais, ou assassinados pela guerrilha que sobrevivem com o apoio dos governos comunistas da América Latina e da Europa, ou então presos injustamente por crimes que são cometidos por esses bandos terroristas como FARC e ELN. Leiam este brilhante artigo do Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido, meu amigo pessoal, que esclarece cabalmente tudo o que está acontecendo em relação ao poder desses bandidos sobre a vida dos cidadãos e do país, e este outro do Eduardo Mackenzie, outro querido amigo jornalista colombiano a respeito da importância do dia de amanhã que citei no início desta edição.

E para tanto, o país inteiro está mobilizado para a grande marcha intitulada “NÃO MAIS FARC!!!” à qual deveríamos nos unir porque isto tem a ver conosco SIM! Eu digo e repito e não canso de denunciar que o Brasil é responsável e afetado pela existência desse maldito bando narco-terrorista, na medida em que o governo se recusa a chamá-los pelo que são - TERRORISTAS -, dá refúgio político aos criminosos desse bando que procuram abrigo aqui, e porque são sócios através do Foro de São Paulo não só o PT mas o PSOL, o PCdoB, o PSB, o MR-8 e o PPS, além dos narcotraficantes do PCC, CV, ADA e assemelhados que assassinam milhares de nossos jovens todos os anos com a aquiescência da sociedade que não se informa, não se importa, não quer saber e continua repetindo que isso é “um problema da Colômbia”.
E para encerrar esta edição, ilustro com dois vídeos (curtinhos) feitos pelos organizadores das marchas na Colômbia, para que os brasileiros entendam que esse mal pode futuramente nos atingir de forma tão violenta como é hoje ha Colômbia. Fiquem com Deus e até a próxima!







Traduções e comentários: G. Salgueiro

sábado, 5 de novembro de 2011

Alfonso Cano, chefe máximo das FARC, está morto!

Alfonso Cano: LIQUIDADO!


O Notalatina informa em edição extraordinária para anunciar uma notícia que acabou de ser confirmada há poucos minutos pelo Ministério da Defesa colombiana: Alfonso Cano, chefe máximo das FARC, está morto!
No princípio da noite as notícias davam conta de que numa operação conjunta do Exército, da Polícia e da Força Aérea num bombardeio entre os municípios de Suárez, Jambaló y Toribio (Cauca), foram capturados Edgar López, cognome “Pacho Chino”, lugar-tenente de “Sargento Pascua”, comandante da Frente 6 das FARC e mais dois elementos de cognomes “el Indio Efraín” e “el Zorro”. Foi dado baixa em dois guerrilheiros, um homem e uma mulher, que presume-se seja a companheira de Alfonso Cano, enquanto o homem seria seu chefe de comunicações.
“Pacho Chino” é um dos chefes das FARC mais próximos de Cano e foi um dos responsáveis pelo assassinato dos 12 deputados do Valle del Cauca. Ainda segundo as notícias do início da noite, os militares teriam seguido um rastro depois do bombardeio e pelas feições do corpo encontrado, acreditavam que se tratava de Alfonso Cano. Entretanto, ainda aguardavam o processo de identificação.
Há dois meses Cano havia se transferido para o Cauca num processo de fuga. Cano estava do acampamento com “Pacho Chino” mas não foi encontrado logo. Agora o jornal El Tiempoestampa em sua primeira página: “Abatido Alfonso Cano, chefe máximo das FARC”, informando que já foi confirmada a notícia por altas fontes militares, da Polícia e do CTI do Ministério Público Geral da Nação.
Busquei mais informações nas páginas oficiais do Governo mas a notícia ainda não se encontra. Entretanto, não creio que o jornal “El Tiempo”, que pertence à família do presidente Juan Manuel Santos fosse dar uma notícia de tamanha gravidade e importância se não tivesse confirmado antes de publicá-la. Nesse momento assisto o informativo (ao vivo) do canal de tv Cable Noticias e tão logo tenha mais informações e mesmo vídeo, o Notalatina faz outra edição dando todos os detalhes.
Já especula-se quem seria o substituto de Cano e aventuro dizer que seria um dos comandantes do Estado-Maior Central das FARC, “Timochenko”. Mas prefiro aguardar mais informações.
Esse é um momento muito auspicioso para a Colômbia, produto do excepcional trabalho das Forças Militares e ainda das sementes que plantou o presidente Uribe. Oxalá esses heróis não sejam mais tarde condenados como “assassinos”, como tem sido a prática corrente na Justiça colombiana atualmente! Solidarizo-me com as Forças Militares e com todos os colombianos por momento tão importante, depois da depressão havida com as últimas eleições onde os bogotanos elegeram para prefeito da capital o terrorista do M-19 Gustavo Petro.
Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários: G. Salgueiro

domingo, 30 de outubro de 2011

Colômbia: eleições, assassinatos e justiça criminosa

No próximo domingo, 30 de outubro, a Colômbia celebra eleições para governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Há muita tensão porque, conforme anunciou um jornal de Bogotá, estas eleições estão sendo as mais violentas dos últimos 8 anos, quer dizer, quando Uribe era presidente a violência arrefeceu através de seu exitoso Plano de Segurança Democrática, que Santos tem se esmerado em destruir. São eleições muito importantes, uma vez que a prefeitura mais cobiçada é a da capital do país, Bogotá, e dos três candidatos que disputam o que está no topo das pesquisas (segundo dizem os jornais de esquerda, o que duvido muito seja verdade) é o terrorista do M-19, Gustavo Petro ou “Comandante Aurelio”. 
Sobre este elemento há uma dessas idiossincrasias que só num Estado onde a justiça é exercida por bandidos togados, onde muito deles são colaboradores de terroristas, pode fechar os olhos ao que rege a Constituição e permitir que Petro chegasse até o final das eleições quando, na realidade, ele está impedido para tal. Na década de 80, Petro foi sentenciado e cumpriu pena de prisão por porte ilegal de arma. Ele foi o cérebro do atentado contra o Palácio da Justiça mas não participou ativamente, pois na ocasião ele cumpria essa pena. Pois bem, na Constituição Federal reza que nenhuma pessoa que tenha cumprido pena por qualquer tipo de crime, exceto crime político, pode concorrer a cargos públicos, no entanto, este elemento nocivo não só faz de conta que desconhece isto, como exerce o cargo de senador da República e foi candidato presidencial nas eleições do ano passado. A Justiça Eleitoral SABE disso e, embora vários jornalistas tenham denunciado o descumprimento de sua inelegibilidade e solicitado que se cumprisse a lei, nada aconteceu e domingo ele estará concorrendo junto com os outros candidatos.
A prova da violência das FARC nesse período de campanha eleitoral evidenciou-se nesses dois últimos meses, onde em apenas 57 dias, 47 uniformizados (policiais e militares) foram assassinados, sendo o últimos deles num extremo ato de barbárie e crueldade. No dia seguinte à matéria que trazia esta contabilidade macabra, tomo conhecimento de que depois do ataque das FARC perto de Tumaco, este soldado (da foto) que, sem munição se escondeu em um banheiro da casinha onde estava alojados, enquanto prestavam o serviço de controle da passagem do rio por um sistema de prancha ou ferry-boat. Os terroristas do grupo “pasosuaves” (grupo especializado das FARC, os mais sanguinários) o encontraram e fuzilaram. O jovem sub-tenente comandante da patrulha assaltada prenderam-no e em seguida o degolaram! Assassinatos covardes e cruéis, por parte daqueles que dizem querer “a paz” e que se auto-denominam “exército do povo”!


Não sei o nome desses garotos de vinte e poucos anos de idade que serviam à sua pátria e que foram brutalmente assassinados pelas FARC, com a complacência de todas as ONG’s que “se dizem” de direitos humanos, inclusive deste mesmo Gustavo Petro que, tendo a oportunidade de denunciar em seus discursos de campanha, celebrou com seu silêncio cúmplice e criminoso. Cabe lembrar aqui, também, que até o ano passado este elemento peçonhento era um dos dirigentes do partido “Polo Democrático Alternativo” que é membro ativo do Foro de São Paulo e que mesmo tendo deixado o partido, permanece ligado diretamente a ele. Que Deus tenha piedade de suas almas e lhes conceda o repouso eterno, no lugar onde não há mais dor, nem sofrimentos, nem aflições. Descansem em paz, heróis guerreiros!
Agora, onde está o pseudo-defensor dos direitos humanos “Colombianos Pela Paz”, comandado pela ex-senadora porta-voz das FARC, Piedad Córdoba, a camarada “Teodora de Bolívar”? E o monsenhor Castrillón, que advogava junto às FARC para que estes assassinos se transformassem em partidos políticos? E a organização do padre comunista Javier Giraldo, que diz defender os direitos humanos dos mais pobres quando, na verdade, defende os terroristas das FARC? Nada! Não apareceu ninguém desse grupos para repudiar este ataque infame a um jovem soldado desarmado e ao seu também jovem comandante, mas ao contrário, denunciam com falsas acusações, com falsos testemunhos aqueles que combatem estes monstros abjetos!
Entretanto, o fato mais asqueroso que abalou a Colômbia na última semana foi a descoberta de uma fraude multi-milionária que a conhecida banca de advocacia Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo (CAJAR) cometeu contra o Estado colombiano e contra o general Jaime Uscátegui no caso de Mapiripán. Em 1991, o CAJAR entrou com um processo na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA, denunciando o Estado colombiano pelo “massacre” de 49 pessoas em Mapiripán. A CIDH acatou a denúncia do CAJAR e obrigou o Estado a pagar a astronômica soma de mais de $ 5.200 milhões de pesos por vítimas falsas, criadas por eles para desmoralizar o Estado e enriquecer-se. Hoje sabe-se que foram apenas 3 as vítimas e que o responsável é um coronel que vendeu-se ao CAJAR pagando Miami por cárcere, em troca de incriminar um inocente.
Este Coletivo lembra-me de um outro, brasileiro, cuja especialidade é fabricar “vítimas da ditadura militar”,  para conseguir as famosas indenização e pensões como “reparação”. Do mesmo que a banca brasileira, o CAJAR vive de perseguir militares que combatem os terroristas e encontram respaldo na Corte Suprema de Justiça. É este mesmo coletivo que está processando os generais Jesus Arias Cabrales, Rito Alejo del Río e Iván Ramírez, além dos coronéis Luis Alfonso Plazas Vega e Hernán Mejía Gutiérrez, já fartamente demonstrado que as únicas testemunhas dos casos são falsas, fabricadas com o único intuito de destruir a honra, a dignidade e a vida destes heróis militares. 
Então, nessa semana que passou uma mulher de nome Mariela Contreras, que foi beneficiada através de um falso testemunho dado na Costa Rica à CIDH, levada pelo CAJAR, declarou ante o Ministério Público que foi “induzida” por uma mulher a dizer que havia perdido o marido e os dois filhos no “massacre”, e que mesmo quando encontrou um dos filhos e foi informar ao Coletivo eles lhe disseram “deixe assim”. Ocorre que o marido desta senhora foi morto antes do propalado massacre, pelas FARC, e um de seus filhos “alistou-se” neste bando terrorista! No artigo Testemunhas falsas e fraude processual, vocês podem encontrar mais detalhes sobre esta aberração que foi cometida pelos para-militares mas que o CAJAR insiste em criar provas e dados falsos para condenar os militares, como o general Jaime Humberto Uscátegui, que não tinha NADA a ver com aquela jurisdição e foi condenado a 40 anos de prisão, tendo sido sentenciado há 12 anos e cumprido parte dessa criminosa pena.
O Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo, diante da descoberta desta mega-fraude, reconheceu que cometeu “equívocos” contra o Estado colombiano e o pior: o ministro do Interior, Germán Vargas Lleras, achou “satisfatória” a explicação do tal coletivo. Disse ele: “Resulta satisfatório o pronunciamento que o coletivo de advogados, que defendeu essas vítimas, fez hoje, e que reconheceu que porá à disposição do Estado os recursos que recebeu por sua defesa nos processos onde foram reconhecidas algumas vítimas falsas no massacre de Mapiripán”.
Como assim? Então este bando de rábulas salafrários compra testemunhas falsas, rouba uma fortuna milionária do Estado (e disseram que vão devolver 400 mil pesos, apenas), cria um sem-número de vítimas inexistentes, acusa um homem inocente e ajuda a condená-lo a 40 anos de prisão, manchando sua honra, arruinando sua família, depois desculpa-se dizendo que “cometeu equívocos”, e o ministro do Interior diz que suas explicações foram “satisfatórias”??? E as perdas do general Uscátegui, quem se responsabiliza por elas? E por que ele ainda continua preso por um crime que não cometeu??? 
Ouçam esta entrevista que o general Uscátegui concedeu à RCN Radio de Bogotá na última sexta-feira e vejam como está a situação da justiça na Colômbia. 





Alerto mais uma vez: as Forças Armadas e os militares e policiais de TODA a América Latina estão sendo vítimas imoladas no altar da impunidade para defender terroristas até destruí-los COMPLETAMENTE, pois esses casos que cito nesta nota, além do mais recente absurdo cometido contra o brilhante major Ordóñez há poucos dias, fazem parte dos planos do Foro de São Paulo e das FARC. Na Colômbia já está mais do que provada a inocência dos generais Arias Cabrales e Uscátegui, e do coronel Plazas Vega, mas eles continuam SEQÜESTRADOS pelo Estado por crime que NUNCA cometeram. No entanto, por que o Ministério Público, a Escola de Magistratura, a Corte Suprema de Justiça e quantos mais órgãos da Justiça haja com poderes, que não põem NA CADEIA os verdadeiros bandidos? Nós não temos mais o direito de nos iludir e pensar que isso não tem nada a ver conosco, pois este é um projeto continental e mais tarde nenhum militar vai poder dizer que não foi alertado. Aí está a tal “comissão da verdade” para confirmar o que digo e mais: vamos ver na prática como funcionam os Tribunais Revolucionários pois eles já começaram!
A Colômbia ainda era, para nosso continente, o último bastião de democracia, liberdade, lei e ordem, mesmo vivendo os horrores do narco-terrorismo e da imundície das guerrilhas. Depois da ascensão de Santos ao poder, a desmoralização e a destruição do moral das Forças de Segurança que estão sendo julgados como reles “assassinos” quando das mortes em combate, essas eleições tornam-se um motivo de grande preocupação. Que Deus abençoe a Colômbia e não permita a vitória dos maus amanhã, e que os colombianos não se esqueçam dos incontáveis crimes cometidos pelo M-19 rechaçando maciçamente este elemento peçonhento Gustavo Petro nas urnas. 
Apesar de todas as minhas dificuldades em fazer estas atualizações, o Notalatina vai ficar alerta ao desenrolar do dia de amanhã na Colômbia. Fiquem com Deus e até a próxima!
Traduções e comentários: G. Salgueiro

domingo, 16 de outubro de 2011

Cuba: onde houver podridão, crime e infâmia, lá estará o dedo podre de seus ditadores

Na semana que passou três acontecimentos graves relacionados a Cuba merecem ser analisados, sobretudo porque as notícias veiculadas foram apenas informações, com exceção ao fato ocorrido na Venezuela. Antes, porém, quero informar aos meus leitores que na próxima semana o Notalatina vai estrear uma nova modalidade de publicação, com uma entrevista em áudio feita por mim ao Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido, meu dileto amigo do glorioso Exército Colombiano, de quem sou tradutora oficial no Brasil, graças aos bons ofícios informáticos do Alex Brum Machado, meu amigo “Cavaleiro do Templo”, que teve a idéia do pod cast e me assessora neste mister. 
No princípio da noite da sexta-feira 14 de outubro, faleceu em Havana a líder e fundadora do grupo “Damas de Branco”, Laura Pollán, uma mulher valente, destemida e que levou grande parte de sua vida a defender a liberdade em Cuba. Laura era esposa do ex-preso político Héctor Maseda, um dos 75 do que ficou conhecido como “A Primavera Negra” de Cuba, em 2003, quando decidiu fundar este movimento pacífico pedindo a liberdade dos seus maridos, irmãos e pais.
Laura Pollán: silenciada definitivamente pelos Castro?

A última manifestação a que Laura participou foi no dia 24 de setembro, quando uma turba da polícia política do regime castro-comunista agrediu várias destas senhoras, e muito particularmente a Laura em sua própria casa. Os verdadeiros opositores ao regime contam que até esse momento Laura, apesar de ser diabética, estava bem de saúde. Horas depois começou a passar mal quando foi levada ao Hospital Calixto García, vindo a falecer às 7:50 da noite do dia 14 de outubro. 
Chama a atenção alguns fatos denunciados pela jornalista cubana Angélica Mora em seu artigo “Antecedentes”, onde ela relata que outras mulheres pertencentes às Damas de Branco afirmam terem sido “injetadas” nas manifestações por agentes da polícia política, com alguma substância que as teria feito passar mal em seguida. No artigo “Desperta inquietudes o caso de Laura Pollán”, Angélica nos conta que durante o ataque sofrido para impedi-las de ir à igreja no dia de Virgen de la Merced no dia 24 de setembro, Laura foi arranhada. Teriam os agentes castristas nessa ocasião inoculado algum vírus na pacífica guerreira e que levou-a ao óbito? No hospital Laura foi diagnosticada com o Vírus Respiratório Sincitial (VRS), entretanto, esse diagnóstico veio tarde demais e apenas a deixaram no soro e oxigênio, sendo feita uma traqueostomia um dia antes de seu falecimento mas absolutamente NADA de medicação para combater o tal vírus lhe foi ministrado.
Quem conhece bem o regime cubano sabe que em matéria de virologia eles estão bem avançados, inclusive criam vírus para uma provável guerra bacteriológica contra os Estados Unidos. Então, aí fica a pergunta que não quer calar: se a medicina cubana é este “assombro” que se propaga, por que não identificaram o mal que a afetava e a trataram devidamente, em vez de deixá-la morrer aos poucos sem medicação adequada? Se ela foi inoculada com um vírus letal JAMAIS se saberá, posto que, mesmo que algum médico tenha descoberto o crime que se cometia, com certeza esse será um segredo que ele levará para o túmulo, pois é a sua própria vida que está em jogo. Ademais, em quem confiar para fazer uma necrópsia fidedigna se tudo está sob o controle férreo dos ditadores? O que podemos fazer, nós que a admirávamos de longe, é rogar a Deus que a acolha em Seu Reino e que um dia toda a verdade destes crimes comunistas seja julgado com o peso da Sua Justiça. Que em paz descanse, Laura!
Quando em julho passado escrevi o artigo “Cubazuela ou Venecuba, uma amarga realidade”, já demonstrava ali que os verdadeiros donos do poder na Venezuela não eram o seu povo mas sim os cubanos, comandados pelos ditadores Castro. Na semana passada outro fato impensável, demonstrando o domínio e controle desta gente em todos os seguimentos da vida nacional venezuelana, escandalizou mesmo aqueles que estão fartos de saber e denunciar a ingerência dos ditadores na soberania de seu país. 
No Forte Paramacay, a bandeira de Cuba era içada ANTES da Venezuelana

Desde a segunda-feira passada pôde-se ver na parte interna das instalações do Forte Paramacay, subordinado à 41ª Brigada Blindada, no estado Carabobo, a bandeira de Cuba içada ao lado da bandeira venezuelana. Segundo denunciou o secretário da Universidade de Carabobo, Pablo Aure, ele recebeu a informação de que a bandeira cubana era içada às 6 h. da manhã, ANTES de ser içada a venezuelana. “Hastear a bandeira de um país estrangeiro em instalações militares não pode ter uma interpretação distinta à da submissão militar aos desígnios desse país. Poderíamos dizer que os chefes militares venezuelanos estão a mercê de Cuba e depois da Venezuela”, afirmou Aure, acrescentando que “desde há algum tempo se vem afirmando que os cubanos dão ordens em nossos quartéis”.
Agora, a gravidade deste fato absurdo se amplia quando se toma conhecimento de que um forte desta natureza proíbe, em muitas ocasiões, a entrada de civis venezuelanos, por ser considerado “zona de segurança”, inclusive restringe-se a presença de estrangeiros. Como, então, a bandeira cubana tremulava impávida ao lado da venezuelana, sem que isto se considere uma ingerência ou uma insolência e cumplicidade do Estado venezuelano na perda de sua soberania nacional? Para o vice-almirante (r) Rafael Huizi Clavier, presidente da “Frente Institucional Militar”, “isto só pode ser uma espécie de provocação para que os que não estão de acordo reajam, e assim fazer uma nova ‘purificação’ do corpo castrense, onde ficarão os mais leais, porque isto é inaceitável!”.
Então, aí está a foto para quem duvide da aberração. Muitos leitores da matéria comentaram ter testemunhado o fato e, diante das críticas dos jornais, cobrando uma explicação, a bandeira foi retirada na sexta-feira com a desculpa patética do General/D Clíver Alcalá Cordones, comandante da IV Divisão Blindada e Guarnição de Maracay, a quem o forte está subordinado, alegando que a bandeira fora içada como “gesto de cortesia” com militares cubanos que visitavam o forte. Ora, mas como os cubanos podem e os próprios venezuelanos não podem sequer visitar essas instalações? Lembro que há alguns anos (não quantos, com exatidão), três soldados que se encontravam presos no Forte Tiuna, onde também funciona o Ministério de Defesa da Venezuela, foram incendiados por um militar cubano que tinha um alto posto ali, onde dois deles faleceram e o sobrevivente foi silenciado, com a promessa de aumento substancial no soldo, viagens, casa, etc. O Notalatina denunciou isto na ocasião, e quem quiser se aventurar a pesquisar, vai encontrar aqui.
E, finalmente, o fato mais asqueroso e indignante foi protagonizado pelo Vice-presidente da Colômbia, o sindicalista Angelino Garzón, que esteve por dois dias em Cuba firmando acordos comerciais. O governo de Juan Manuel Santos já havia dado mostras de seu esquerdismo desde a posse, quando um dia apenas de haver-se tornado presidente da Colômbia, já estava aos beijos e abraços com Chávez, a quem passou a chamar de “meu mais novo melhor amigo”. Desta vez, entretanto, Santos e seu repugnante vice escancaram suas preferências, fazendo rapapés a tiranos assassinos que são responsáveis pelas mortes de milhares de seus compatriotas, através do apoio que dão às FARC, ao ELN e a quanto narco-terrorista exista naquele país.
Segundo leio no site “La Hora de la Verdad”, da parte do mandatário Juan Manuel Santos, Garzón enviou uma saudação fraternal ao Governo e povo de Cuba, e de maneira especial ao presidente Raúl Castro e também nossa saudação a quem consideramos um grande amigo da causa da paz na Colômbia, o comandante Fidel Castro. E no site semi-oficial da ditadura castrista, outra pérola: “Admiramos como ponto de referência de Cuba a importância que se lhe concede aos seres humanos”, expressou Garzón
O que me chamou a atenção e envergonhou, foi um fato dessa magnitude e crueldade para com a memória das milhares de vítimas desses bandos terroristas homiziados e apadrinhados pelos assassinos ditadores cubanos, é que na grande imprensa colombiana nem uma mísera palavra de repúdio tenha sido pronunciada! Nada se disse, nada se comentou, ninguém se sentiu aviltado nem com o mais leve incômodo. Somente - como sempre e que ocorre também no Brasil - os jornalistas e escritores independentes, geralmente de blogs e sites, condenaram tais aberrantes afirmações. 
Então, ouso enviar um recado a Santos e a Garzón: a “causa da paz” que os ditadores cubanos defendem, é aquela dos cemitérios, sobretudo com os defuntos sepultados sem nome, para que nunca mais seus parentes possam encontrá-los e pranteá-los dignamente! A “importância” que este velho abutre assassino “concede aos seres humanos”, seu Angelino, é ainda pior àquela que se dispensa a um cão sarnento de rua, pois se assim não fosse, não teria fuzilado tantos inocentes, nem teria calado o grito daqueles que reclamam por direito à dignidade humana, ou matado de fome e desnutrição a tantos inocentes, com a falsa desculpa do “bloqueio” norte-americano. Tampouco teria adotado como norma de Estado o aborto de cem mil bebês por nascer ao ano, para que a substância negra fetal sirva de medicamento para curar os males dos “capitalistas burgueses” que enchem suas arcas pessoais com dólares e euros, que é sistematicamente negado aos cubanos a pé!
Santos e Garzón “se esquecem”, muito providencialmente, que estes abutres velhos treinaram, apoiaram e acoitaram na Ilha terroristas das FARC. Ou já se esqueceram para onde foi levado “Rodrigo Granda”, depois da lamentável falha de Uribe para atender o pedido do presidente Sarkozy? Já esqueceram também que as FARC, que dizima com requintes de violência milhares de seus compatriotas, é sócia dos inumanos ditadores Castro no Foro de São Paulo?
Não, não é possível calar diante de tanta ignomínia, de tanta traição à Pátria em troca de “acordos” que não vão beneficiar o pobre povo cubano, tampouco o colombiano, mas apenas enriquecer ainda mais os verdugos Castro. 
Onde está a dignidade dos colombianos que não se levanta em bloco e condena tamanho escárnio e traição à pátria? Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentário: G. Salgueiro

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Graça Salgueiro é mais uma vez entrevistada em "La Hora de la Verdad"



Os escândalos de corrupção no Governo brasileiro têm tido uma repercussão muito grande, não só no nosso continente como no mundo. Entretanto, as idéias que se formam a respeito da tão propalada “faxina ética e moral” da presidente Dilma são completamente maquiadas, tendo em conta que a maioria dos órgãos de imprensa são de esquerda - alguns declaradamente -, de modo que sempre procuram tergiversar e dar aquele “tom” de que ser comunista é ser humanista, decente, correto, ética e moralmente. Para este tipo de imprensa comunista não comete crimes, nem roubos nem falcatruas: eles “se equivocam”, cometem “erros”, “se enganam” ou “foram enganados” e “traídos pelas costas”.
Apesar disso, nem todos os jornalistas engolem essa pílula dourada e alguns, por escaldados com décadas de falácias comunistas, desconfiam sempre das “bondades” dos seguidores dessa ideologia onde a corrupção e a roubalheira são seus nortes, desde a época de Stalin, Lenin, Hitler, e sobretudo Fidel Castro. É o caso do Dr. Fernando Londoño, ex-ministro de Justiça do governo Álvaro Uribe, que conduz brilhantemente o programa La Hora de la Verdad, através da “Cadena Radial Super” da Colômbia.
E porque não engole tudo o que a mídia enaltece em notórios comunistas é que Dr. Fernando Londoño me convidou hoje para o seu programa, a fim de esclarecer se de fato dona Dilma estava realizando o que chamam de “faxina ética” no governo.
Esse é um dos programas radiais de maior audiência da Colômbia, por onde já passaram expoentes como o próprio presidente Uribe que ainda na semana passada foi um dos entrevistados, os comandantes militares, personalidades do mundo da política e da literatura em nível mundial, inclusive o nosso Olavo de Carvalho também já foi entrevistado lá, quando estivemos juntos na primeira vez, em junho de 2010.
E é por conta do nível deste programa e sua repercussão também fora da Colômbia que sinto muita honra mas, sobretudo, uma responsabilidade imensa ao ser entrevista por ele, daí que, como diz Olavo, “trocar o chip” na hora de responder o que me é perguntado me leva a invariavelmente gaguejar, não por desconhecer o assunto abordado ou o idioma, mas muito mais pela preocupação em informar corretamente num idioma que não é o meu.
Nesta entrevista de hoje pude desfazer um equívoco que não foi possível das vezes anteriores, considerando que ela é feita por telefone, ao vivo e sem cortes, tendo que me ater ao que é perguntado, de que o PSDB é um partido de “centro-direita” e que faz oposição ao PT. Abordei também a criminosa proposital leniência do STF em julgar o caso do “mensalão”, cujo processo se encerra amanhã por decurso de prazo, onde os 40 ladrões implicados em um monumental roubo aos cofres do erário ficarão livres de toda mácula, sem pagar um dia de prisão e, principalmente, sem devolver um mísero centavo do dinheiro de nossos impostos aos cofres públicos.
Esta é a terceira vez que muito honrada sou convidada para informar a verdade do que se passa no Brasil aos colombianos. A entrevista foi curta, tendo em vista que a anterior à minha precisou se estender um pouco mais, de modo que muita coisa que eu gostaria de ter dito teve mesmo que ficar para uma próxima vez, conforme me certificou o Dr. Londoño que haverá.
Abaixo o audio da entrevista que espero ter cumprido com o objetivo. Fiquem com Deus e até a próxima!




Comentários: G. Salgueiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quem é mais desumano: o Kamarada Santos ou o Kamarada Cano?

Três militares mortos e três feridos ao pisar em campo minado em El Recreo, Pradera
(Fonte: El Tiempo)

Esta edição deveria ter sido divulgada ontem, dia do Exército da Colômbia, mas por alguma razão que desconheço o Blogger não conseguiu editar sequer o texto. Segue hoje, com meus cumprimentos aos heróis colombianos que todos os dias doam suas vidas em honra e amor à Pátria.

O principal assunto que o Notalatina trata hoje não é novo em data de acontecimento mas, como aqui no Brasil notícias assim nunca são divulgadas ou quando são têm meses e até anos de atraso e uma visão completamente distorcida da realidade, este não perdeu a atualidade, até porque está tendo outros desdobramentos. Mas, antes disso, quero falar de mais um crime ocorrido neste fim de semana cometido pelas “generosas” e “bondosas” FARC. Em decorrência da explosão de minas terrestres, três militares mais foram mortos, desfeitos em pedaços, e três ficaram gravemente feridos em Pradera. Vale salientar que este município foi, durante muito tempo junto com Florida, requerido pelas FARC (proposta feita ainda por Raúl Reyes) para ser “território liberado”, ou seja, lugar onde os militares eram proibidos de pôr os pés, para iniciar as “negociações de paz” e que, na realidade, serviam para subjugar e massacrar a população e servir de campo de treinamento com terroristas de outros países. O presidente Uribe nunca cedeu a esta aberração, daí que eles resolveram agora tomar na marra, assustando a população e obrigando-os a um êxodo forçado.
Nas duas ocasiões em que estive na Colômbia tive oportunidade de conhecer de perto esses verdadeiros heróis da pátria. Na primeira vez, ao ser presenteada com vários brindes do Exército (chaveiro, calendário, boné, pulseira, DVD e um livro luxuoso sobre a história do Exército feito apenas para distribuir com autoridades) que me foi entregue por um sargento com carinha de índio e sorriso de criança. Ele veio acompanhado de uma jovem coronel e na despedida ambos me abraçaram e beijaram, deixando-me absolutamente comovida. E na segunda vez, um sargento que era o escolta do Cel Plazas foi até o hotel onde me hospedei para levar o livro do coronel autografado. Nas duas situações - inesquecíveis - estive com jovens militares vibrantes de amor pela pátria e pelo “seu” Exército, como eles diziam orgulhosos batendo no peito. Não lembro mais seus nomes mas, quando soube de mais este crime horrendo não pude deixar de lembrar daqueles dois garotos, com pouco mais de vinte anos, mas com uma experiência em combate com as FARC de fazer inveja a muito veterano. E não pude deixar de sentir um aperto no peito e de pedir a Deus por eles, mais uma vez.
Outro fato aberrante e mais ou menos recente que foi ventilado pela rede, é que dentre os candidatos que vão concorrer às próximas eleições para prefeitos e vereadores há um personagem muito além de sinistro. Trata-se de “Carlos Roberto Sáenz Vargas” que já é vereador e concorre à re-eleição, e que é nada menos que irmão de “Alfonso Cano”, o número 1 das FARC que substituiu “Tirofijo”. Como se isto não fosse o bastante, ele é cabeça de chapa de Gustavo Petro (pelo Polo Democrático Alternativo - PDA), aquele terrorista do M-19 que participou do holocausto do Palácio da Justiça e que não pagou um mísero dia de cadeia, enquanto o Coronel Plazas, um verdadeiro HERÓI do holocausto que salvou mais de 260 vidas, encontra-se preso acusado de ter “desaparecido” pessoas que nunca desapareceram, condenado em primeira instância a 30 anos de prisão. 
Isto parece pouco? Então é importante que saibam que o PDA pertence ao Foro de São Paulo o que, mais uma vez, comprova que esta organização abriga não somente dirigentes “de esquerda” mas miseráveis terroristas cuja única diversão é assassinar pessoas, de que maneira for, e cujo objetivo primeiro e único é a tomada do poder para instalar uma ditadura comunista em seus países. Como não conseguiram pelas armas, vão agora pela via democrática, através do voto popular, ocupando todos os espaços como já fizeram no Brasil, na Argentina, na Bolívia, no Equador, na Venezuela, no Paraguai, no Uruguai, na Nicarágua, em El Salvador e mais recentemente no Peru.
Bem, agora então vou falar do tema principal, de fatos ocorridos no passado mês de julho. Refiro-me à situação da Colômbia com o Kamarada Santos e seu nefasto governo, que a cada dia deixa mais claro uma subserviência aos ditames das FARC e do Foro de São Paulo. Como todos já devem saber, tão logo assumiu a presidência do país Santos refez as relações com a ditadura venezuelana, declarando para o mundo que Chávez era seu “mais novo melhor amigo”. E dessa amizade, os frutos que o país tem colhido são os mais nefastos possíveis. Instigado pela mente doentia de Chávez, Santos passou a afirmar contra todas as evidências que a violência no país havia “diminuído”, e que quem negava isto eram pessoas da “extrema-direita que queriam semear o caos”. E nessa afirmação ele pôs no mesmo balaio as FARC, as BACRIM (bandos criminosos) e os jornalistas que faziam a denúncia, rotulando-os de “a mão negra da direita”.
Ocorre que fatos não desacontecem e logo depois dessa disparatada e mentirosa acusação as FARC atacaram violentamente três povoados no Valle del Cauca, arrasando com casas, escolas e muitas vidas. Em Toribio, como vocês podem ver no vídeo abaixo, foram 500 casas destruídas, 99 pessoas feridas, dois policiais e um civil mortos. O ataque foi à população civil, que estes monstros abomináveis dizem defender da “narco-oligarquia” e que se auto-denominam “exército do povo”. Mas qual a paz que esses bandidos dizem buscar? A dos cemitérios? Assistam mais um horror no vídeo abaixo que não é ficção, mas a realidade cotidiana do colombiano comum. 





E, ainda assim, o Kamarada Santos continua acusando uma tal misteriosa “mão negra da extrema-direita” de ver o que não existe e de acusá-lo do que ele não faz. Então, depois desses massacres ele fez uma visita, no dia 10 de julho, ao povoado de Corinto, onde reuniu-se com autoridades da Polícia e do Exército e anunciou uma força-tarefa especial de montanha para ajudar aquela população. No vídeo que vocês vão ver mais abaixo ele condena o ataque das FARC num discurso feito à população, ladeado pelo ministro da Defesa e alguns chefes da Polícia e outras autoridades, supostamente para oferecer solidariedade às vítimas daquele brutal massacre. Entretanto, esta solidariedade resume-se a umas três frases protocolares para, em seguida, comemorar a vitória da Colômbia sobre a Bolívia. É absolutamente abominável a insensibilidade deste presidente diante do caos em que se encontrava o povoado, deixando as autoridades sem saber onde enfiar a cara.
Neste mesmo vídeo vê-se, antes do discurso, ele assistindo alegremente o jogo, no local mesmo onde muitas famílias perderam TUDO e nem bem haviam sepultado seus mortos! Que palavras pode-se ter diante de uma atitude como esta, da autoridade máxima do país? Quem acompanhou o governo de Uribe não pôde deixar de comparar os dois comportamentos, pois lembro quando anos atrás o inverno provocou enormes inundações e castigou duramente muitas cidades, ele deixou de participar de uma dessas inúteis cúpulas dos países da região porque, respondendo a uma crítica de Chávez, precisava dar apoio material e solidariedade àquelas pessoas que esperavam uma palavra e providências dele naquele momento. E em muitas ocasiões ele chorou com a dor de seu povo.
Mas o Kamarada Santos não se importa com o povo e sim apenas em fazer campanha política para as eleições de 2014 que, mesmo distantes, ele já se postulou à re-eleição. Crápula! Maldito interesseiro que se apoderou da confiança que os colombianos tinha em Uribe para usurpar os votos que satisfizeram seu capricho de menino mimado! E depois de ver tudo isto fico me perguntando: quem é pior, as FARC que massacraram seis povoados desumanamente, ou Santos, que em vez de se comportar compungidamente com a dor daquela gente e pelos policiais mortos, diz em seu discurso que “estamos muito felizes porque ganhamos essa partida de futebol”? Não há mais o que dizer. E nesta semana que passou ele teve o desplante de afirmar que combinou com Chávez a não dar ouvidos àqueles que querem semear a discórdia”. E o povo? Ora, o povo que se dane! Assistam ao vídeo abaixo e em seguida leiam o excelente artigo de Rafael Gómez Martínez que detalha esses fatos escabrosos acerca do comportamento do Kamarada Santos. A propósito, “pescas milagrosas” é como as FARC se referem aos seqüestros. Fiquem com Deus e até a próxima!




No fim de semana de 1 de julho voltaram as “pescas milagrosas” em Cundinamarca
Rafael Gómez Martínez
Eu não sei o que foi pior durante o fim de semana que acaba de passar: se o ataque aos seis povoados do Cauca; se o cavalo-bomba em Caquetá; se o assassinato de um vereador em Caldas, Antioquia, ou de um deputado, também em Antioquia; ou o vil assassinato - de novo! - de um líder comunal na segunda-feira pela manhã em Medellín. Dois policiais mais em Antioquia e um candidato à prefeitura de Yumbo por Cambio Radical no Valle. Ou a foto que me chega via Internet, onde aparece o senhor Santos, junto com o ministro Rivera, que continua fazendo o papel de Kerensky, o governador do Cauca e outros, celebrando um dos gols de Falcao García frente à Bolívia.
Santos, em vez de percorrer a zona afetada pelos ataques das FARC no Cauca, ser solidário com as vítimas e enviar uma mensagem de firmeza, se pôs a ver a partida de futebol entre Colômbia e Bolívia em meio da destruição do povoado. Cenário macabro! Que sentiriam os habitantes de Corinto nesse momento? Curiosa coincidência: os acontecimentos ocorridos durante o fim de semana passado em Cauca, são exatamente os mesmos que ocorriam há quinze anos, dias antes que fossem seqüestrados alguns policiais a quem o estado, com minúscula, os abandonou à sua sorte. Será que se prepara um ataque de maior envergadura?
O estado, também com minúscula, abandonou à sua sorte os habitantes danificados pelo inverno em Simijaca, onde há um painel que diz o seguinte: “A CAR nos inundou e o Estado nos abandonou”. De passagem: como pode ser possível um crescimento tão avultado no setor agrícola com semelhante inverno que ainda persiste nas zonas afetadas? Não se sabe nada do seqüestro de um alto chefe de segurança de uma companhia petroleira em Arauca. Os engenheiros chineses se perderam no Caguán. Em Montería há mais de 10 mortos diariamente. Tanto é assim, que o governo de Córdoba não agüentou mais e cantou a bola a Santos. Vão mais de 15 tratores queimados. Mais de 150 incursões. Duplicaram-se os seqüestros. Dois altos oficiais dados baixa, a cujos velórios ninguém foi.
Durante o fim de semana do 1 de julho, voltaram as pescas milagrosas em Arbeláez, em Cundinamarca: levaram um fazendeiro da zona. E Cano, nada de aparecer. Ai, os helicópteros brasileiros! Que favorzinho nos fizeram! Não deveria ser relevante, nem ligar os alarmes, nem fazer algum comentário sobre estes ataques, como tampouco deveria sê-lo a aparição do ELN em Bogotá com bandeiras pela carrera 30? Presidente Santos: o que está lhe acontecendo? Ou melhor: o que lhe aconteceu? 
Nota de rodapé: Como diria Aleida, o que é pior: uma mão negra ou umas intenções negras?
Traduções e comentários: G. Salgueiro

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A liberdade de Alejandro e a saúde de Chávez

O Amor e a Fé movem montanhas
(Créditos da foto: Globovisión)

Não é necessário dizer da minha imensa alegria e emoção ontem, quando soube que finalmente Alejandro Peña Esclusa, meu amigo de mais de uma década e de tantas batalhas juntos, havia sido libertado. Quando traduzi e enviei para publicação o artigo de Fuerza Solidaria, onde no final acrescentei dois vídeos, de Indira e de Chávez, senti que ali já começava a se esboçar a liberdade do meu amigo. E senti isso pelo que disse Chávez, a partir do minuto 0:45. A partir desse momento ele fala que o vice-presidente Elias Jaua lhe havia sugerido, e o monsenhor Moronta lembrou que aquele era o dia de N. Srª do Carmo, como chamando-lhe a atenção para a situação dos presos políticos que necessitavam tratamento médico urgente. Ele diz que “não é ditador” e que é o poder judicial quem pode emitir uma medida cautelar, mas faz uma “exortação do meu coração humanitário” e pede que a justiça liberte os prisioneiros - que ele considera apenas “privados de liberdade” - que estiverem necessitando de tratamento médico. Desde aquele dia (17) eu falei, quando enviei o artigo para publicação, que Alejandro em breve seria libertado. 
A imprensa nacional, que NUNCA emitiu uma mísera palavra em favor de Alejandro, publicou ontem uma matéria - que foi divulgada pela agência Reuters, O Globo e Folha de São Paulo com o mesmo texto - alegando um gesto de “benevolência” do ditador para com os “presos de oposição”, ao libertar Peña Esclusa e provavelmente outros mais. Tanto as palavras de Chávez no sábado passado e a da imprensa repleta de agentes de influência são torpes, viperinas e asquerosas, porque, em primeiro lugar, no caso de Alejandro ele sequer deveria estar preso, pois isto fere os princípios legais de presunção de inocência e garantias do devido processo que não foram respeitados desde o momento de sua prisão em 10 de julho do ano passado.
Há quem pense que, pelo fato de estar acometido do mesmo mal de Alejandro, Chávez tornou-se, da noite para o dia, sensível às necessidades de um opositor à sua ditadura. Não há nada mais estúpido do que imaginar que um comunista que tem em seu histórico incontáveis crimes, inclusive de morte, possa ter algum sentimento nobre, mesmo estando com sua vida ameaçada. O comunismo é perverso e é o mal encarnado desde suas entranhas, e não me venham dizer que existe comunista bom, ou comunista sensível à dor alheia porque isto é tão falso quanto uma nota de 30 reais, pois se assim não fosse, não se tornaria um deles.
O que moveu Chávez a esse gesto, foi tão somente uma miserável “estratégica politiqueira”, pois o vídeo da entrevista de Indira, uma guerreira como poucas que conheço, colocou-o em cheque-mate, ao comparar a situação de seu marido com a de Chávez que pode até se deslocar para outro país para tratar de sua saúde. Certamente Fidel deve ter-lhe mostrado o mal que seria para a sua pretensão em reeleger-se, caso não fizesse essa “caridade”, uma vez que o vídeo de Indira correu não só pela Venezuela mas por toda a rede, além da repercussão que o caso tomou nos últimos dias com a pressão feita por parlamentares de vários países do continente, exceto o Brasil, que se julga o umbigo do hemisfério e não “se mistura” com seus vizinhos hispânicos. Quem está acostumado como eu, que acompanho as façanhas e crimes deste psicopata desalmado há 12 anos, conhece suas caras e bocas, seus olhares melosos e seus discursos cheios de “amor”, quando o que pretende é obter os votos necessários para consolidar sua ditadura. E não é porque padece de uma câncer que seu coração amoleceu e tornou-se um fiel devoto cristão. Chávez é antes um herege, e tudo isto não passa de uma perversa armação politiqueira visando os votos que lhe garantam, durante os anos que lhe restam, eternizar-se no poder.
Com relação à sua doença e tratamento, leio na imprensa nacional as coisas mais disparatadas e ridículas, pois difundiu-se (tirado não sei de onde) que o hospital Sírio Libanês havia “rejeitado” tratar de Chávez porque seu estado era terminal. Nada mais falso. Na entrevista que concedi ao site Café Colombo, no dia 02 de julho passado, eu já informava que o diagnóstico provável, considerando-se as providências tomadas, era de câncer de cólon e não de próstata. Agora vejo por dois jornalistas venezuelanos a confirmação do câncer de cólon, inclusive - coisa que eu também já havia afirmado - que sua ida a Cuba foi previamente acertada e que estava tudo pronto para se operar no dia 11 de julho, pois já havia sido detectado nos exames que ele fez nos laboratórios oncológicos do Hospital Padre Machado e no Hospital das Clínicas de Caracas. Por determinação da ditadura cubana isto foi escondido do público, inclusive a bengala não tinha nada a ver com o joelho mas para apoiar-se mesmo, devido às fortes dores abdominais.
Com relação à cirurgia em si, descreve Luis Felipe Colina: “Na operação, os médicos cubanos ressecaram e igualaram as alças intestinais (anastomosis termino-terminal) e da biópsia resultou que as bordas de ressecação eram positivas para câncer, ademais com metástase em três gânglios peritonais. Essa operação infectou e foi necessário chamar o cirurgião Luis García Sabrido, chefe de cirurgia do Hospital Gregorio Marañón, de Madri, o mesmo que interveio no caso de Fidel Castro, para acomodar o “desastre”. Fazem uma colostomia medial e tratam da infecção. O tumor maligno que Chávez tem requer quimioterapia. (...) Diversos especialistas consultados nos asseguram que os médicos cubanos, ao não fazer a colostomia na primeira intervenção, disseminaram o câncer, o que piora o prognóstico”.
Quanto ao fato dele não ter vindo fazer o tratamento no Brasil, que Lula até havia conseguido convencer Fidel dessa alternativa, chegou-se a um acordo de que ele devia fazer a quimioterapia em Havana e depois de transcorridas algumas semanas, ver a reação ao procedimento e então aceitar uma “avaliação” no Hospital Sírio Libanês. Estão envolvidos nesse tratamento três médicos venezuelanos, dois cubanos e o espanhol Sabrido, que é o médico pessoal de Fidel e quem lhe salvou a vida há já cinco anos. É óbvio e natural que Chávez queira ficar num ambiente que lhe é caro, como Havana, ao lado de um homem a quem ele venera e confia. Além disso, o que Fidel decreta como “segredo de Estado”, dali não sai de modo algum, coisa que já é arqui-sabida por quem conhece os métodos dos ditadores da Ilha, e isto dá um certo conforto a Chávez de que sua real situação vai ser preservada das futricas alheias.
O doutor José Luis García Sabrido, de 66 anos, é chefe do serviço de Cirurgia Geral III do Hospital Gregorio Marañón de Madri, conhecido como “o doutor dos milagres” por ter salvado muitas vidas que pareciam estar no fim, dentre elas, a do ditador Fidel Castro. Segundo consta, apenas uns poucos homens de confiança de Fidel conhecem o paradeiro do Dr. Sabrido, e a embaixada de Cuba em Madri cumpre essa determinação com disciplina militar, como era de se esperar. Há cada seis meses este médico vai à Havana examinar seu paciente e sempre que Fidel deseja, ele é imediatamente levado a Cuba,
Alguns afirmam que Chávez tem 65% de chances de sobreviver mais uns 5 anos, outros que, nas mãos do “doutor dos milagres” ele ainda vai viver muitos anos, e outros ainda que ele só tem mais 1 ano e meio de vida. A verdade, de fato, somente em Cuba se sabe, daí porque não interessa de nenhuma maneira que ele venha tratar-se no Brasil. Ademais, os Castro têm um interesse fundamental na saúde de sua galinha dos ovos de ouro, daí porque o querem por perto para controlar o quadro e ter certeza de que está bem assistido. Por sua parte, Chávez deve aos Castro esse tratamento, e para tal os venezuelanos é que estão pagando - a peso de ouro -, através de um convênio firmado entre os dois países, para a confecção das novas identidades dos venezuelanos. Mas isto é um escândalo tão maiúsculo, que prefiro traduzir todo o documento e publicar depois.
No momento, a única coisa que me interessa é festejar a liberdade de Alejandro Peña Esclusa e continuar rogando a Deus que o proteja de todos os males, e o livre das falsas acusações que lhe imputaram. Na situação em que se encontrava, muito dificilmente Alejandro poderia sair daquela masmorra mas, quem duvida do poder de Deus? É a Sua Justiça sendo feita no tempo certo, que é o tempo Dele e não o nosso. Assistam a entrevista que Alejandro concedeu logo que foi libertado do Helicoide e continuemos nossa luta assinando a petição pedindo sua liberdade total, porque vencemos apenas uma batalha mas a guerra ainda não acabou. Fiquem com Deus e até a próxima!




Traduções e comentários: G. Salgueiro